Quantcast
Channel: ChuNan! – Chuva de Nanquim
Viewing all 1942 articles
Browse latest View live

Ranking Oricon de Vendas de Mangás: de 4 a 10 de Janeiro

$
0
0

oricon blueMais uma semana de dominação da Shueisha.

E mais uma vez os mangás da Shueisha dominam o Top 10 do ranking da Oricon dessa semana, com exceção de um único título. Também é cada vez mais bonito ver a tabela toda recheada de amarelinho, com tantos mangás da lista saindo no Brasil.

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

janeiro4a10

Fico sempre muito feliz quando vejo Blue Exorcist na lista – e ainda mais na primeira colocação. Com seus mais de 350 mil o mangá conseguiu manter seu número de vendas em alta mesmo com o péssimo final de seu anime e de não ter nenhum sinal para uma segunda temporada. Blue Exorcist é um mangá bem gostoso de se acompanhar e não entendo tanto o hate sobre a série que vejo por aí. É só uma coisa… leve. Mas enfim, faz parte. Gosto é gosto. Assim como é mais do que gosto dos orientais One Piece já chegar quase em 2 milhões e 500 mil unidades vendidas em apenas 3 semanas. Foram só 320 mil nesta. Só.

E a lista continua com o domínio amplo da Shueisha: Shokugeki no Soma – prestes a ter sua segunda temporada – ultrapassa as 300 mil unidades na primeira semana, mostrando todo o seu vigor após a adaptação. Gintama vem em seguida, perdendo um pouco o fôlego das vendas mas ainda sendo um sucesso – são mais de 220 mil unidades. Nisekoi fecha o top 5 e continua se mantendo como o mangá de romance de maior sucesso da Shonen Jump. Acredito que ao lado de Soma sejam os dois mangás da revista que devam chegar por aqui neste ano (e quiçá Boku no Hero Academia).

To Love-Ru Darkness, continuação do mangá que vem sendo lançado por aqui pela editora JBC, aparece aqui com seu volume 15 vendendo cerca de 175 mil unidades. Um número de respeito para uma série tão longa se contarmos o seu prequel. Em seguida, outra continuação de mangá da JBC. Kekkai Sensen Back 2 Black e seu primeiro volume. Pra quem não tá entendendo muito bem, Kekkai Sensen mudou de revista recentemente e desde então “resetou” seu número. Digamos que é como Tokyo Ghoul: uma continuação direta que apenas mudou de nome. O que importa é que o volume 1 vendeu logo de cara 150 mil unidades e percebemos como o anime de Kekkai Sensen foi importante para o sucesso do mesmo no Japão.

Assassination Classroom aparece em oitavo, em sua terceira semana de vendas e já somando mais de 700 mil unidades vendidas. O volume 17 tem uma das capas que mais mostram o “tá acabando” da série.

Fechando o top 10 temos dois shoujos: Akagami no Shirayuki-hime é a grande surpresa com seus 113 mil unidades e provando que a segunda temporada do anime não foi um erro. Realmente pode existir um público fiel à obra. Kimi ni Todoke é o último dos primeiros colocados, somando quase 600 mil unidades em seu volume 25 (Tá bom, Karuho. Termina isso, mulher!)

Agora comentários sobre determinadas séries.

  • O último volume de Tegami Bachi (20) aparece na lista com quase 90 mil unidades. É um mangá muito bom. Quem sabe com sua finalização ele tenha a chance de aparecer por aqui.
  • Ataque dos Titãs já está em seu volume 18 e parece não perder fôlego. O volume já passa das 1 milhão e 600 mil cópias e subindo. Vamos ver se a segunda temporada torna esses números ainda mais assustadores.
  • Twin Star Exorcists é um nome para ficar de olho. Também conhecido como Sousei no Onmyouji, é um mangá da Jump Square que ganhará adaptação neste ano e promete vingar. Seu volume 7 estreia no ranking com 50 mil unidades. Veremos os números nas próximas edições.
  • Mais uma vez Orange com todos os volumes na lista. Quando será que o mangá alcança o primeiro milhão? Na verdade, se somarmos todas as edições lançadas também pela Betsuma, o volume 1 já deve ter alcançado tal marca.
  • Ultraman, o mangá publicado aqui pela JBC, também vem conseguindo bons resultados no Japão. Seu volume 7 vendeu quase 70 mil unidades em 2 semanas. Bons números para uma editora “menor” por lá.
  • O volume 19 de Haikyuu passa das 800 mil cópias antes de sair do ranking. É o vôlei nas alturas. Acordem, editoras brasileiras!
  • Apesar de Nijiiro Days e Dagashi Kashi aparecem na lista, ainda não sabemos como foi o boost dos animes nas obras. Os dados ainda não batem com as estreias dos mesmos. Vamos aguardar.


Quarta temporada de Uta no Prince-Sama estreia em outubro

$
0
0

uta no prince sama 4Mais garotinhos cantores chegando.

A conta de Twitter da franquia Uta no Prince-Sama confirmou no domingo que a quarta temporada do anime vai estrear neste outono japonês – por volta do mês de outubro. Mais detalhes devem ser revelados posteriormente.

A terceira temporada, Uta no Prince-Sama Revolutions, terminou em junho com a mensagem de “To Be Continued …” e “See You Next Season”; e posteriormente o site oficial do anime havia confirmado em julho que haveria uma quarta temporada.

A franquia de Uta no Prince-Sama foi originado a partir de um série de jogos com nome similar para o público feminino. Os jogos foram adaptados para anime, contendo três temporadas até agora. A primeira série, Uta no Prince-sama – Maji Love 1000%, foi ao ar em julho de 2011 no Japão e terminou em setembro do mesmo ano. Uta no Prince-sama – Maji Love 2000%, a segunda série, estreou no Japão em 2013, e a Crunchyroll transmitiu fora do país enquanto ainda estava em exibição. Uta no Prince-sama Revolutions, a terceira série, estreou no ano passado em abril. A Crunchyroll também exibiu a temporada.


Anime de Magi: Sinbad no Bouken estreia em abril no Japão

$
0
0

Sinbad no BoukenSpinoff de Magi vem aí!

A Aniplex divulgou um vídeo do anúncio da adaptação em anime do mangá de Shinobu Ohtaka e de Yoshifumi Ootera. o spinoff Magi: Sinbad no Boken (Magi: Adventures of Sinbad). O vídeo apresenta os arcos do mangá de Baal, Valefor, Badr, Sasan, e Artemyra. O site oficial do anime também revelou uma nova imagem promocional. A série está programada para ir ao ar no canal MBS, no bloco “Animeism” a partir de abril.

kvO mangá já inspirou cinco episódios OVA que acompanharam volumes do mangá. O primeiro episódio OVA veio com o terceiro volume do mangá em maio 2014, o segundo episódio com o quarto volume em agosto de 2014, o terceiro episódio com o quinto volume do mangá em dezembro de 2014, o quarto episódio com o sexto volume em abril do ano passado, e o quinto episódio acompanhou o sétimo volume em julho.

A staff e elenco de dublagem estão retornando da série OVA. Yoshikazu Miyao (Inazuma Eleven) está dirigindo a série no estúdio Lay-duce (Classroom Crisis), com roteiros de Taku Kishimoto (Haikyuu!!, Silver Spoon). Souichirou Sako é o responsável pelo character design e também é diretor-chefe de animação, com Tomohiro Ookubo compondo a trilha sonora.

Daisuke Ono retorna da série de televisão de Magi e dos OVAs. Outros membros do elenco que retornam incluem Akira Ishida como Yunan, Tomokazu Sugita como Drakon, Ai Kayano como Serendine, Katsuyuki Konishi como Badr, Yoko Hikasa como Esra, Keiji Fujiwara como Hinahoho, Takahiro Sakurai como Jafar, Ayumi Fujimura como Pipirika, Takehito Koyasu como Barbarossa, e Hiroki Touchi como Baal.

Sinbad no Bouken é publicado desde 2013 no Japão, com roteiros de Shinobu Ohtaka e arte de Yoshifumi Ootera. O mangá começou a ser serializado na Shounen Sunday, depois se movendo para a digital Ura Sunday. Atualmente a série se encaminha para o seu nono volume encadernado.


Mangá Tsubasa World Chronicle chega ao fim no Japão

$
0
0

Tsubasa World ChronicleSérie do CLAMP se despede em 3 volumes.

A edição de fevereiro da revista Magazine Special nos dá a notícia de que Tsubasa World Chronicle, série do CLAMP que dá continuação ao trabalho original do grupo, está se encerrando em 19 de março, e não apenas uma pausa, como divulgado por outras fontes. O terceiro volume – e final – tem previsão de lançamento para abril e terá uma edição limitada. A série é publicada desde 20 de agosto de 2014 na revista.

Syaoran e seus amigos derrotam Fei Wan para recuperar as memórias de Sakura. Mas, para se livrar da última maldição, Syaoran promete viajar constantemente, até encontrar uma solução. Então, ele teve que deixar o país de Sakura Clow para procurar os diferentes mundos com Kurogane, Fye e Mokona! Na sua primeira parada, o Nirai Kanai, um país governado por Himegami. À primeira vista, o local parece um paraíso com fins pacíficos, mas na realidade, a escuridão está prestes a se espalhar pelo mundo!

No Brasil, a série regular de Tsubasa Chronicle foi publicada pela editora JBC.

via Animeland


Review – Fate/Zero, de Gen Urobuchi (Volume 1)

$
0
0

fatezeromanga“Aqui vos convoco.”

Durante o Anime Friends de 2015, em um dia que podemos chamar de #Fateday, a editora NewPOP anunciou a light novel de Fate/Zero. O livro é derivado da famosa franquia de jogos, animes e colecionáveis de Fate/Stay Night.

A light novel é de autoria de Gen Urobuchi com ilustrações de Takashi Takeuchi, tendo sido publicado originalmente em 4 volumes de forma independente para lojas de doujinshi em 2006. A publicação de forma oficial através de uma editora ocorreu apenas após o lançamento do anime em 2011 e 2012, sendo revisada e reorganizada em 6 volumes. Até o lançamento do anime o autor tinha o desejo de que a história de Zero chegasse apenas naqueles que realmente conheciam a franquia, mas com a popularização da saga muito mais pessoas queriam ter acesso ao material original, chegando agora ao Brasil.

Imagem-capa

A HISTÓRIA

Fate/Zero contra a história da Quarta Guerra do Santo Graal – o quarto duelo supremo travado entre sete grandes magos que invocam seus Espíritos Heroicos para disputar um artefato de poder inimaginável, capaz de realizar qualquer desejo do vencedor. A guerra acontece a cada 60 anos e já teve sua conclusão adiada por três vezes. A cidade Fuyuki recebe os setes magos para mais uma vez decidir quem obterá o cálice onipotente. O cálice foi criado originalmente pelas famílias Eizbern, Tohsaka e Matoh (antiga Makiri) séculos atrás, mas durante as três guerras anteriores não chegou a uma conclusão. Com o objetivo de conseguirem o cálice, cada qual com seus próprios objetivos, as famílias fundadoras, os demais magos participantes e até mesmo a Igreja, que tem o papel de supervisão da guerra, se lançam dos mais diversos estratagemas e alianças para alcançarem o sucesso da batalha. A guerra começou!

Cronologicamente essa história se passa antes de Fate/Stay Night, material lançado no formato mangá pela editora Panini. Mas não se preocupe: conferir Zero antes de Stay Night é quase como conferir a segunda trilogia de Star Wars antes da antiga, ou seja, a forma cronológica da história, mas não a de lançamento. Você também pode acompanhar ambos simultaneamente, já que as histórias se ligam em diversos pontos e revelam acontecimentos da outra com relativa frequência.

Novel-Frente-LombadaCONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

Fate/Zero começa com um prólogo de 8 anos antes do início das batalhas da quarta guerra, mas mesmo tanto tempo antes já se relaciona com Stay Night ao apresentar o nascimento de Illyasviel von Einzbern, filha de Irisviel von Eiznbern e Kiritsugu Emiya, que viria a ser o pai adotativo de Shirou Emiya, protagonista de Stay Night. Parece até maluquice pensar que em Stay Night Illyasviel já tem 18 anos dada a sua aparência, mas como sua mãe era uma homúnculo dos Eiznbern seu amadurecimento é diferente, nem se sabe se ela chegará a ser adulta algum dia. Devido ao nascimento de Illyasviel, Kiritsugu está em uma batalha interna pois, como uma assassino de mago, não sabe se conseguirá destruir qualquer um que ameaçar a paz dos outros e manter o amor que encontrou ao se aliar aos Einzbern para obter o cálice.

As maquinações da guerra não estão apenas na casa dos Eiznbern, pois nesse período que antecede a guerra o padre Kirei Kotomine recebe as chagas dos Feitiços de Comando, marcas que lhe permitem participar da guerra invocando um servo. Como filho de Risei Kotomine, o supervisor da Igreja para a guerra, ele fica em uma posição que entraria em conflito com a associação de magos, mas acaba recebendo a ajuda de Tokiomi Tohsaka, o poderoso patriarca da família Tohsaka e pai de Rin Tohsaka, que o recebe como seu discípulo. Tokiomi também é um dos magos participantes da guerra e viu nessa aliança com um participante da Igreja uma oportunidade para ter vantagem na disputa.

A casa dos Matoh também participa da guerra, mas encontra-se em um grave crise, pois os herdeiros de Zouken Matoh não estão aptos para participarem da guerra e uma das famílias fundadoras acabaria ficando apenas como vigia da disputa. Zouken é forçando a procurar os Tohsaka para fazer valer um antigo acordo de ceder uma criança para a adoção dos Matoh, no caso Sakura Tohsaka, irmã de Rin, passou a ser conhecida como Sakura Matoh para que no futuro gere uma criança com grande poder mágico para a família.  Indignado com tal atitude por forçar uma criança Kariya Matoh, o filho de Zouken que havia abandonado a família, decide passar pelo tratamento dos “Vermes Marcados”, que forçariam seu poder mágico deixando-o apto para ser o participante dos Matoh da guerra, com o objetivo de acabar com essa loucura.

Saindo das famílias fundadoras e da Igreja somos apresentados a mais uma face dos participantes da guerra, que são os participantes externos, oriundos da Associação dos Magos da Torre do Relógio, que inicialmente teria a participação de Kayneth El-Melloi Archibald, o herdeiro da família Archibald e um poderoso mago e instrutor da associação. Porém, o jovem Wever Velvet em busca de reconhecimento descobre a história do cálice e acaba por furtar o item que o Lorde Archibald usaria para invocar seu servo e parte para Fuyuki para ser um dos participantes. Além dos dois magos um terceiro participante externo, o psicopata Ryunosuke Iryu, acaba entrando na guerra, por acaso do destino ou um capricho do cálice, e invocando um poderoso servo.

Novel-InternaOs servos não tem grande foco no primeiro volume. Lorde Archibald aparece pouco, seu servo, o Lancer, sequer é apresentado. A invocação da classe Berserker pelos Matoh nos ensina que é possível moldar o feitiço para escolher a classe do servo para compensar a falta de poder do mestre. O Assassin, servo de Kirei e único participante de todas as guerras do cálice até ali, é melhor explorado no material original, pois seus poderes e as motivações são melhores apresentados. Caster é pouco explorado, mas a sua aparição e o tipo de mestre que possui já é de se esperar que muita coisa ruim virá dessa dupla.

A tríade de reis, Saber, Archer e Rider, é a que melhor apresenta o ritual de invocação dos servos, de uma forma até mesmo didática e que mostra as diferenças dos seus mestres. A invocação de Saber pelos Einzbern é dotado de um ar nobre e puro na terra gelada da família. Tokiomi invoca Archer de uma maneira que mistura mistérios medievais com o luxo da nobreza ao utilizar suas poderosas joias. Já Wever invoca o carismático Rider de uma maneira primitiva e até inacreditável para o jovem mago. É na invocação deles e do Berserker que se pode contar como o início da guerra.

Grande parte do primeiro volume é criar o alicerce para as batalhas que virão, mas o grande ponto é que Gen Urobuchi traz todas as dores e pensamentos dos personagens, fazendo deles muitos reais, palpáveis e verídicos. As disputas de poderes, as alianças políticas e os desejos dos personagens só fazem com que se crie empatia e afeição a eles de um modo que sempre se quer saber o que irá ocorrer. Te prende e te segura na leitura de uma forma muito forte.

Muito interessante é o posfácio do autor que fala muito das motivações de não ter feito uma publicação de grande circulação, pois na livraria a capa de um livro pode vender muito bem, mas ele queria que aqueles que conhecessem mesmo o universo de Fate tivessem acesso ao material, que revelou ter as próprias pernas. Quem também percebeu isso foi a autora de Fate/Stay Night, Kinoko Nasu, ao ver onde a obra estava chegando.

Novel-OrelhasA EDIÇÃO NACIONAL

A publicação de Fate/Zero vem em uma boa hora para a franquia no país. No mesmo dia em que a NewPOP anunciou a light novel a Panini havia anunciado o mangá de Fate/Stay Night. No primeiro momento foi uma notícia estranha e de certo receio, pois são obras de uma mesma franquia saindo por editoras diferentes. Foi aí que um sinal de maturidade e bom diálogo aconteceu: as duas editoras conversaram para entrar em acordo da melhor forma para adaptar vários termos recorrentes nos títulos da franquia acontecesse. É claro que acontecem diferença, como a guera ser referenciada na light novel como “do Santo Graal” e no mangá como “do Cálice Sagrado”, mas como a primeira está mais ligada a questão tradicional da guerra, um termo mais ligado à Igreja está em melhor sintonia.

A tradução do material está de um nível muito bom. Esse cuidado e refinamento entre as editoras contribui para isso mesmo que não seja o mesmo tradutor nos dois materiais. Um termo que poderia muito bem ser traduzido é o “Noble Phantasm”, Hougu no original, que fica nesse estrangeirismo desnecessário, a tradução para “Fantasma Nobre” não ficaria ruim. Uma pena é não poder dizer o mesmo para a revisão da NewPOP que melhorou muito em relação a outros materiais da mesma, mas ainda apresenta problemas. Em alguns momentos de conjugação verbal, preposições e plurais, em outros parecem haver espaços duplos e erros de aplicação de itálico, sobretudo na classe dos servos. O pior erro mesmo é a falha de revisão do nome de Illyasviel, que aparece mais vezes com letras trocadas do que na grafia correta.

As características físicas do material são muito semelhantes aos das light novels de No Game No Life, o formato pocket (10,6 x 14,8 cm) é prático para carregar e o papel avena deixa a leitura muito confortável, sem cansar os olhos. Não sou um grande fã do formato, o de Number Six (12,8 x 18,7 cm) é mais confortável e talvez poderia ficar mais vistoso e com um pouco mais de arejamento, não que seja um fator que afaste a leitura, tem sido prático carregar o livro para sempre dar uma relida. A capa é um forte atrativo, para quem conhece a figura da Saber a atenção é imediata, mas também chama quem não conhece o título, uma pena é ser um título que não vai para as bancas.

Novel-CompletaCOMENTÁRIOS FINAIS

Fate/Zero contribui muito para o já grande universo de Fate ao explicar como muita coisa surgiu. Não entra em todos os intricados problemas das guerras passadas, nem mesmo a questão de supervisão da igreja vai muito a fundo. Com o sucesso retumbante que é o universo de Fate não seria surpresa se um dia a TYPE-MOON decidisse por explorar o passado, seja na forma de jogos, mangás, livros, animes etc.

O fato de estar sendo lançado com o mangá de Fate/Stay Night no país, e o cuidado que as duas editoras tiveram, é importante para que se crie e aumente as bases de fãs da franquia. É uma obra curta, o número de páginas dos volumes é bem variável, mas que deve levar quase todo o período de lançamento do mangá para ser publicada.

Para quem já acompanha o universo de Fate é uma leitura obrigatória, por melhor que tenha sido o anime é na light novel que tudo se originou. Quem já acompanhou outras obras de Gen Urobuchi, como os animes de Adnoah. Zero, Mahou Shoujo Madoka Magika e Psycho Pass, a novel de Black Lagoon e a série de tokusatsu Kamen Rider Gaim é um convite que leia Fate/Zero, foi aqui que Urobuchi começou a moldar seu peculiar estilo narrativo.

A NewPOP tem sido a editora que mais tem se arriscado em trazer light novels ao país, algumas fechadas, como Fate/Zero, já outras em aberto, como No Game No Life. A importância da publicação de Fate/Zero é marcar a importância da editora em inovar e trazer materiais diferentes para o mercado. Fate/Zero é o ponto de origem da franquia de Fate, mas para o mercado nacional é um dos marcos para o crescente mercado de light novels, que os caminhos traçados pela Guerra do Santo Graal sejam o prelúdio para uma guerra por mais light novels.


FICHA TÉCNICA

FateZero01-novel
Título:  Fate/Zero
Autor: Gen Urobuchi
Editora: NewPOP
Total de volumes: 6 (concluído)
Periodicidade: Bimestral
Valor: R$ 24,90

Pontos Positivos

  • Adaptação e padronização de termos;
  • Personagens altamente carismáticos;
  • Leitura agradável;
  • Papel do miolo.

Pontos Negativos

  • Termos que poderiam ser traduzidos e não foram;
  • Revisão com problemas;
  • Poucas ilustrações internas.

Nota Volume 1: ★★★★★


Kotonoha no Niwa é o novo mangá da NewPOP

$
0
0

Notícias - Header - KotonohaMais uma obra de Makoto Shinkai no país.

A editora NewPOP anunciou mais um título para este ano, o 20º anúncio para 2016. Trata-se de Kotonoha no Niwa, de autoria de Makoto Shinkai, o autor de 5 Centímetros por Segundo (também publicado pela NewPOP), com a arte de Midori Motohashi. O mangá foi serializado em 2013 na revista Afternoon e compilado em 1 volume. A editora deve divulgar mais informações sobre o mangá em breve.

Takao, um jovem que tem o sonho de tornar-se sapateiro, encontrou Yukino em um dia chuvoso numa praça. Não se perguntaram sobre idade, nome ou trabalho, mas cada vez que se encontravam, seus corações ficavam mais próximos…


Comentando — Ajin #01: ‘A História Não Nos Interessa’

$
0
0

ComentandoAjin01A temporada começou – pra mim.

Ajin é aquele que chamamos de “maior hype da temporada”, ao menos por parte da galera que não deixa de lado o bom e velho mangá de ação e com seus elementos empolgantes por mais clichês que sejam. Nesse caso, temos um mangá com hype intenso por parte da própria Kodansha, que vê no título a chance de um novo grande hit despontar como foi com Ataque dos Titãs e The Seven Deadly Sins, por exemplo. Com razão. O mangá é realmente empolgante, bom e mantém toda aquela pegada de garoto que adquire super poderes (bizarros) e se torna diferente no meio de todo mundo. Aliás, costumo chamar Ajin carinhosamente de “X-Men” japonês. Mas enfim.

Ajin Anime Episode 01 Screen (4)A série carregou toda essa expectativa até que foi anunciada toda a sua produção: Polygon Studios, o mesmo de Sidonia e estúdio que tem parceria com o Netflix. E com isso já sabíamos que o CG’zão cel shading marcaria presença na série. Na verdade isso não me incomoda, então já aviso de antemão: não esperem ver aqui reclamação por algo que é diferente. Se estiver mal feito, será cobrado. Se estiver bem feito, ótimo. Sidonia foi bem feito, muito melhor do que os filmes de Berserk, por exemplo.

E Ajin mantém o ritmo. Apesar do uso da técnica, a animação é fluída e em muitos momentos você até confunde a mesma com uma animação tradicional – não coloque a culpa em mim ou no anime se você assistiu uma versão de baixa qualidade na internet, aí não existe anime bom mesmo. Claro, a técnica não é unanimidade e em muitos momentos você se pega pensando “por que não um anime normal?”, mas você se acostuma. Até porque a história de Ajin é muito boa e instigante.


Ajin Anime Episode 01 Screen (25)AJIN #1
‘A História Não Nos Interessa’
★★★



E sim, vamos falar da bendita história agora porque animação de episódio é igual papel transparente de mangá: no fim você consome do mesmo jeito.

Vi um comentário na internet com a seguinte frase:

“Ajin é Tokyo Ghoul com qualidade.”

Ajin Anime Episode 01 Screen (13)Não.

Não sejam esse cara. História com pessoas que possuem poderes e são caçadas no meio da sociedade normal existem desde antes de seus pais nascerem.

Ajin trata os “mutantes” (vou usar esse nome por enquanto para evitar spoilers, já que eu li boa parte do mangá) da mesma forma como grande parte da cronologia dos X-Men tratava seus mutantes antes da revelação dos mesmos para o mundo: criaturas não-humanas que matam e que devem ser excluídas, apagadas, eliminadas. Aberrações que não possuem o direito de viver e que só possuem uma utilidade: se tornarem brinquedinhos dos exércitos do mundo.

Ajin Anime Episode 01 Screen (2)E é pensando nesse ponto de vista horrível, temos a história de Kei, um garoto normal que um dia simplesmente descobre que ele é um Ajin. Só porque ele morreu, mas levantou “tô vivão” e todo mundo começou a caçá-lo. E o único que vai ajudá-lo de cara é seu amigo de infância Kai, cujo Kei ignora por algum motivo que ainda não ficou claro por causa de sua mãe.

Pois essa é a premissa do primeiro episódio, conhecendo o protagonista e seu problema. O básico. Aliás, foi um primeiro episódio que cumpriu o que foi proposto. No mais, as dúvidas já surgem.

Ajin Anime Episode 01 Screen (6)

  • Como Kei virou um Ajin?

A tese é de que ele viu um na infância que o transformou nisso, enquanto o mesmo apagou essa passagem da mente de sua irmã, que se encontra no hospital amargurada com a vida.

Ajin Anime Episode 01 Screen (3)

  • Por que Kai é odiado pela mãe de Kei?

Provavelmente pelo jeito rebelde do garoto, por acharem que ele é um Ajin ou por ele ter algum envolvimento na cena em que um Ajin aparece para os irmãos quando crianças. Tanto que Kei sabe que é nele em que ele pode confiar no caso de alguma merda acontecer. Depois de Owari no Seraph, prepare-se para o bromance de Kei e Kai.

Ajin Anime Episode 01 Screen (17)

  • Vão pegar o Kei?

Aí vocês tão pedindo demais. Veremos o próximo episódio.

Ajin começou bem, dentro do que se esperava. Tem potencial para virar um queridinho comentado mesmo com todas as críticazzzzzzz com a animação. Além disso, aqueles que não assistiram por esse preconceito provavelmente ficarão interessados no tema e irão para o mangá. Apesar da semelhança dos poderes desconhecidos que surgem, Ajin não é um Tokyo Ghoul de luxo, não é um Titãs bem desenhado e nada do tipo. Aqui a questão política é abordada de uma forma muito mais forte. A posição do certo e do errado, da descriminalização de uma raça e do quão baixo pode chegar o ser humano também (e aquele moleque querendo entregar o Kei só pelo dinheiro?).

Ajin Anime Episode 01 Screen (22)É só o começo. Fica difícil dizer se ele cumprirá as expectativas e até que ponto teremos a adaptação. Mas mais uma vez: não vá pela opinião alheia. Veja com seus próprios olhos e tire suas próprias conclusões.

Nos vemos no episódio 2.

Ajin Anime Episode 01 Screen (12)


OBS.: Vale lembrar que, em breve, a série deve entrar para o Netflix.


Ranking Oricon de Vendas de Mangás: de 11 a 17 de Janeiro

$
0
0

oriconchihayaChihaya waifu, amor e tudo.

E depois de duas semanas em que a Shueisha dominou fortemente o top 10 dos mais vendidos da semana, chegamos nessa com uma diversidade bem maior de editoras ocupando as primeiras colocações.

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

tabelanova

Se existe um amor não correspondido pelas editoras brasileiras, esse amor é Chihayafuru. Mas é lógico! Porque se você vê Chihaya pela primeira vez, não há como não se apaixonar. Simples assim. O que importa é que independente do Brasil, a série se sai muito bem no Japão e conquista o primeiro lugar no ranking dessa semana com cerca de 200 mil exemplares vendidos. Um dos josei de maior destaque dentro do mercado nipônico.

Logo em seguida temos o non sense e divertidíssimo Sakamoto Desu Ga? com o seu quarto e último volume vendendo 170 mil na primeira semana. A série da editora Enterbrain fez um sucesso inimaginável no Japão, tanto que ganhará um anime para TV em breve, mesmo após o seu término. E se Sakamoto é uma surpresa, o terceiro colocado e responsável por fechar o top 3 é um queridinho: Fairy Tail, que prova também como perdeu força nas vendas e chegou a cerca de 150 mil unidades nesta semana.

Enquanto isso, One Piece 80 já passa 2 milhões e meio de vendas. Provavelmente mais um volume a bater os 3 milhões e não preciso explicar muito sobre a série, não é? Obrigado.

Agora dois fenômenos interessantes para se observar: tirando os 4 primeiros e Blue Exorcist (o décimo colocado) todos os outros integrantes do Top 10 são mangás teoricamente menos conhecidos e com vendas bem menores do que estamos acostumados a ver ocupando essa posição. Aliás, esse é o segundo fenômeno constatado: apenas 5 mangás da lista ultrapassaram os 100 mil vendidos nesta semana. Isso significa algo? Não. Apenas que a falta da Shueisha ou de títulos de peso de Kodansha ou Shogakukan (mesmo Square) acabam abrindo espaço para mangás diferentes darem as caras.

Mas voltando ao ranking, muitos mangás da Shueisha que apareceram no topo continuam fazendo bonito em seus números totais. Assassination Classroom e Kimi no Todoke ultrapassam os 750 e 600 mil respectivamente, mostrando a força desses títulos. Tokyo Ghoul:re também beira os 800 mil vendidos.

Já pelo lado da Kodansha, Ataque dos Titãs quase em 1 milhão e 700 mil, enquanto Nanatsu no Taizai fica nos 630 mil. Kodansha que conta nessa semana com muitos encadernados de sua principal revista (Shonen Magazine) lançados, como Days, Yamada-kun e Real Account, e nenhum deles conseguindo passar da margem dos 30 mil. Isso só mostra a diferença abismal da Shounen Jump/Square ou mesmo Young Jump para outras revistas e editoras. Acham mesmo que ela se incomoda de não ter desenvolvido Hajime Isayama ou Shinobu Ohtaka? Nem ligam. Três ou quatro mangás medianos deles ultrapassam tudo que essas séries oferecem. É definitivamente um outro nível.

Para finalizar os comentários, vamos aos boosts da semana. Com a temporada nova de animes, sempre ficamos curiosos para os efeitos nas vendas de mangás. Nesse caso temos duas séries que já se destacam. Boku dake ga inai Machi (7 volumes, em andamento) e Dagashi Kashi (3 volumes, em andamento – quarto prestes a sair) contam com todos os seus volumes no ranking. O primeiro ainda terá o filme live action para aumentar suas vendas, enquanto o segundo já teve sua tiragem multiplicada pela editora Shogakukan – a série é publicada na Shounen Sunday. Veremos o nível de boost que se refletirá nos próximos volumes.

Apenas 8 volumes do ranking possuem suas séries lançadas no Brasil, mas nada com o que se preocupar especificamente nessa semana, já que 90℅ do que não consta, com certeza seria um fracasso por aqui.

Ficamos agora ansiosos para os lançamentos da semana que vem e nos vemos aqui novamente.



Comentando — Terra Formars #06 (Editora JBC)

$
0
0

terra formars 6Que as baratas voem de uma vez.

E depois dos comentários de animes semanais, por que não falar de mangás? A partir de agora teremos um espaço reservado para isso também. Contamos com os consumidores para comentarem e dividirem suas opiniões com a gente.

Mas bem… estava definitivamente decidido a dropar Terra Formars.

terraformars38Não me entendam mal. Não acho um mangá ruim, mas para mim toda história tem que andar. Algo que parecia unicamente ser ignorado pelo autor. Além disso, me irrita profundamente o fato de a todo momento o autor insultar a inteligência de seu leitor – que teoricamente não é uma criança, já que se trata de um seinen – fazendo questão de explicar toda cena. É uma luta? Vamos explicar a luta, mesmo você vendo a arte. É um flashback? Vamos explicar tudo, mesmo você lendo tudo. É uma reviravolta no enredo? Calma. Vamos explicar pra você que existiu um plot twist aqui. São caixas de texto com explicações cansativas para o leitor. Há quem goste? Claro. Tem gente que gosta até de Star Wars Episódio I. Mas não dá. O autor parece querer se provar a todo instante que sabe fazer uma narrativa diferenciada, mas tudo que consegue é me deixar totalmente entediado.

Mas enfim. Por que eu continuava lendo? Porque gosto dos personagens (mesmo sabendo que todo mundo pode morrer naquela coisa) e a ação era interessante. Além disso, alguém que fez aquele primeiro volume tão bom não pode simplesmente ter esquecido como coordenar sua história. O problema é que se foram 5 volumes e nada dessa bendita melhora. Uma outra revelação do plot, mas nada que me deixasse na sede pelo próximo!

terraformars130Até que chegamos a esse sexto volume, e finalmente a coisa parece que vai andar. Japão e Estados Unidos estão juntos novamente, os russos descobriram que não tem nada nas benditas pirâmides, e uma pseudo guerra civil deve revelar em breve o traidor. Traidor, aliás, que também é visto na pele do sobrevivente da expedição anterior, ao lado do capitão. Depois de enrolarem pro desgraçado aparecer, parece que finalmente descobriremos o rumo que o maldito tomou e como ele será importante ou não para a trama.

Também vai se tornando mais interessante a forma como os humanos vão lidando com as baratas e seus genes alterados – destaque para a confirmação de que eles foram capazes de cuidar de outras espécies, já que uma mariposa comum aparece em cena.

terraformars195Não que a história tenha andado de forma magnífica, mas ao menos agora fui convencido a continuar rumo ao sétimo volume da série.

Terra Formars é um bom mangá. O problema é quando o autor acha que é mais do que ele realmente é. Cara, não! Para! Faz o básico que tá ótimo! Eu realmente não me conformo como as histórias das expedições anteriores, tão boas, decaíram tanto. Vou botar mais uma dose de fé no mangá e torcer que os personagens não continuem a ser o único fator a me despertarem interesse…

terraformars41


Comentando — Hai to Gensou no Grimgar #01-02

$
0
0

grimgarheaderO “RPG” da temporada.

Sword Art Online, Log Horizon, Gate e tantos outros animes que envolvem jogos. Nessa temporada temos mais um, baseado em uma novel e que logo convenceu esse velho de guerra a acompanhar, mesmo com todos os outros ditos lá atrás tendo sido lançados praticamente em sequência. Pois bem. O que esperar de mais um?


Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (13)Hai to Gensou no Grimgar #1-2
“Sussurro, Cântico, Oração, Despertar”
“Longo Dia do Soldado Trainee Voluntário”
★★★



Desde o primeiro trailer de Grimgar, seu visual fantástico já havia chamado a atenção. Realmente comprei todo o anime por causa daquela estonteante mistura de cores, bom character design e uma animação bem fluída – apesar dos pesares, não me lembro de grandes críticas ao A1-Pictures nesse sentido.

Pois veio o primeiro episódio. Clássico de apresentação de personagens, básico da história e uma palhinha do problema que os protagonistas terão que enfrentar. Por sinal, adorei tais apresentações, de forma clássica, lembrando muito o clima de RPGs antigos. A forma como o mundo foi sendo mostrado, todo o background. Realmente consegui achar aquilo tudo incrivelmente carismático.

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (2)Mas enfim, logo de cara já percebi algumas coisas muito nítidas: se você gostou de SAO, Log Horizon ou outro anime que o foco ou o que te chamou a atenção foram as lutas, provavelmente Grimgar não será para você. Significa que não tem lutas? Nunca disse isso. Elas existem (a do segundo episódio foi muito bem animada, por sinal), mas em um primeiro momento não parecem ser o que a série quer te mostrar. Não comparando a história – repetindo: NÃO COMPARANDO A HISTÓRIA – Grimgar me passou um clima muito maior de .hack//SIGN, por exemplo (que se nunca assistiu, deveria).

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (5)No episódio 2, minhas suspeitas se confirmaram ainda mais (sempre com a probabilidade de quebrar a cara nos próximos) e fomos apresentados a um combate que quis valorizar muito mais o espírito de sobrevivência, a dúvida dos personagens sobre o que estavam fazendo, e parte das indagações pessoais de cada um. A (bela) insert song no episódio foi vista pela grande maioria como uma cena cansativa e desnecessária no episódio, mas entendi que aquela era a proposta. E amei o ritmo que foi dado. Mostrar os personagens, exatamente daquela forma, parecia ser o que a série buscava.

Me interessou muito conhecer o conflito de cada personagem, embora nenhum tenha me chamado tanta atenção assim.

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (11)Nenhu…

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (12)…ma.

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (1)Ok, ela me chamou a atenção, mas é outra história.

O fato é que em uma análise fria, muito pode se dizer do que esperamos. O Cavaleiro NegroRanta – tendo que acender até os mais sujos métodos para crescer (quase um Anakin Skywalker), nosso protagonista Haruhiro descobrindo a verdade aos poucos e ligando as peças de sua falta de memória, alguém do grupo os traindo (não faça isso, Manato!!) e algum personagem morrendo. Não dá pra botar a mão no fogo por isso. Aliás, eu realmente espero estar errado! Mas depois de ver tantos animes, por tantos anos, parece que alguns ingredientes são colocados lá justamente para fazer um bom Shokugeki no Soma. Digo, uma boa receita.

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (6)Grimgar apresentou uma trilha sonora que encaixa perfeitamente no clima, apesar de esperar mais de sua opening e ending – tanto sonora quanto visualmente. É realmente bonito e muito atraente. Se você negar isso está sendo apenas cego.

“Mas as novels são melhores!”

E não são elas que eu estou lendo. Estou vendo um anime e vou analisá-lo como tal. Mídias diferentes, linguagens diferentes. Não vá ao cinema comparando Guerra Civil com a HQ, e não reclame da cena diferente dos distritos em Jogos Vorazes. Aquilo não é o papel e aquilo não é feito só pra quem leu o original.

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (4)É verdade que mesmo sendo a proposta da série seja de passar um timing mais lento, outras séries conseguem fazer isso melhor e de forma menos maçante (Mushishi e Natsume Yuujinchou estão aí pra não me deixarem mentir), mas mesmo assim não o considerei de todo o mal por estarmos meramente no episódio 2. E mesmo com o tal clima lento, algumas dúvidas já surgem, mas as duas principais são:

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (10)

  • Quem são eles?

Estudantes normais que ficaram presos em algum jogo de alguma forma, talvez? Acho possível. Eles não têm memória de nada, mas vivem citando coisas do mundo real.

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (9)

  • Alguém lá sabe onde eles estão?

Muito provável. Alguém os colocou lá e deu pra perceber que não foi algo sem querer. Eles devem estar ali por algum motivo. Quem? Meu palpite é que o líder daquele grupo do primeiro episódio tenha alguma coisa a ver.

Grimgar pode ir longe nessa linha tênue entre o slice of life e o RPG’ style. Apresentou potencial, um bom desenvolvimento técnico e questionamentos que nos fazem querer descobrir mais sobre aquele universo. Veremos como a série se sai no episódio 3 em diante. Novamente: espero estar errado e que ele não caia nos tradicionais caminhos de outros animes. E se o fizer, que faça bem feito.

Hai to Gensou no Grimgar Anime Screen Comentários (7)Aguardo vocês nos comentários do próximo episódio.


Mangá ‘Ore Monogatari’ está próximo de seu final

$
0
0

oremonogatarifinalEditor da série revela que mangá não deve ser “infinito”.

Em entrevista concedida ao famoso site Comic Natalie, o editor-chefe da revista Betsuma, Takaaki Imai, revelou que o mangá Ore Monogatari, das autoras aruko Kazune Kawahara, irá terminar em breve. Não foi dada nenhuma data específica, mas se tratando de uma informação assim não é impossível que a série se encerre ainda no primeiro semestre desse ano. No Japão, a série é publicada na própria Betsuma, e o volume 11 será publicado no dia 25 de fevereiro. Até o momento, o mangá conta com cerca de 4,5 milhões de unidades em circulação.

Ore Monogatari!! ganhou uma adaptação animada em janeiro de 2015. O mangá atual de Kazune Kawahara (autora de Koukou Debut) e Aruko (Yasuko to Kenji) é publicado desde 201. Foi a série vencedora do 37º Kodansha Manga Awards com o prêmio de melhor mangá shoujo no Japão. Além disso, ganhou dois capítulos crossovers com Nisekoi, da Shounen Jump, além de um com AohaRaido, da mesma revista.

Gouda Takeo é um aluno do primeiro ano do ensino médio (mesmo não parecendo, já que pesa 120kg e sua altura é de 2 metros). Ele passa seus dias tranquilamente com o popular-com-as-garotas, insensível e amigo de infância, Sunagawa. Em uma manhã, enquanto ele estava em um trem à caminho da escola, Takeo salva uma garota, Yamato, de ser molestada por um pervertido. Esse poderia ser o começo da primavera para Takeo?

Será um bom momento para o mangá chegar ao Brasil?


Music Monday – As 10 melhores músicas de aberturas de 2015

$
0
0

musicmondaytemporadaSemana que vem tem os encerramentos!

Mais um ano se passou e com ele ficaram ótimas músicas de aberturas e encerramentos, então é claro que esse redator não deixaria passar a oportunidade de fazer uma seleção com as melhores do ano. Então estão aqui as dez melhores músicas de aberturas de 2015 na minha opinião, sem ordem de preferência e sem xingamentos, porque é claro que esse é o meu gosto.

Comentem ai se faltou alguma música que vocês gostaram e também coloquem suas listas com o que teve de melhor no ano passado.


Death Parade

Flyers por BRADIO


Oremonogatari

Answer por TRUSTRICK


One Punch Man

The Hero por JAM Project


Rolling Girls 

Hito ni Yasashiku  por Blue Hearts (A abertura no anime é cantada pelas dubladoras) 


Digimon Tri

Butterfly por Koji Wada


Overlord 

Clattanoia por O×T


Subete ga F ni Naru: The Perfect Insider

Talking por Kana-Boon


Noragami Aragoto

Kyouran Hey Kids!! por The Oral Cigarettes


Gangsta

Renegade por STEREO DIVE FOUNDATION


Sidonia no Kishi: Daikyuu Wakusei Seneki

Kishi Koushinkyoku por angela


Nodame Cantabile terá um oneshot lançado em fevereiro

$
0
0

Notícias - Nodame HeaderBreve retorno de Nodame

A edição de março da revista Kiss, da editora Kodansha, revelou na segunda-feira que Tomoko Ninomiya irá publicar um oneshot de sua série Nodame Cantabile na próxima edição da revista, que será lançada em 25 de fevereiro. A história gira em torno do Concerto de Piano No. 3 de Rachmaninoff.

O mangá foi lançado entre os anos de 2001 e 2009 na própria Kiss e compilado em 23 volumes. Foi adaptado em três temporadas de anime e também recebeu adaptações em live-action para teatro e cinema.

O mangá original segue a história de Nodame e Chiaki, dois estudantes de música que buscam se tornar grandes artistas e, posteriormente, se encontram em caminhos paralelos no Japão e na Europa.


Seisen Cerberus terá anime para TV em abril

$
0
0

Notícias - Seisen Cerberus HeaderJogo ganha adaptação em anime

A empresa de redes sociais e jogos móveis GREE anunciou que está supervisionando e produzindo uma adaptação em anime para a televisão de seu jogo móvel Seisen Cerberus. O projeto está sendo feito em parceria com o serviço de streaming chinês iQIYI. O anime é intitulado Seisen Cerberus: Ryukoku no Fatalite e tem previsão de estrear em abril na TV Tokyo em comemoração ao quinto aniversário do jogo.

A história do anime acontece no continente de Kunaaan, um lugar governado pela espada e magia. O equilíbrio de poder entre o Reino Sagrado de Amoria, o Reino de Ishilfen, e o Reino Vanrodis mantêm uma paz tão instável que qualquer tragédia que se abata sobre qualquer um dos reinos significará guerra por todo o continente. Outro grande poder reside no continente, o do dragão do mal Daganzord, e ninguém é poderoso o suficiente para impedir que ele espalhe fogo e destruição por onde passe. No evento conhecido como a Tragédia Balbagoa, Bairo e Kismitete realizam um ritual para selar Daganzord, mas foram frustrados. Hiiro, o filho de Bairo e Kismitete é salvo por Giiru, e jura vingar a morte de seus pais e começa a treina com a espada. Quando completa 16 anos, Hiiro sai em uma jornada para matar o dragão com a companhia de Giruu. Ao longo do caminho eles conhecem muita pessoas e ganham companheiros em sua jornada.

A direção será de Nobuhiro Kondo (Keroro Gunsou, Jewelpet Magical Change) no estúdio Bridge (Fairy Tail, Nobunagun) e o roteiro será de Hiroshi Ohnogi (Fullmetal Alchemist: Brotherhood, Macross). A música tema de abertura será de Maaya Uchida com a música Resonant Heart“. O elenco de dublagem terá Yoshitsugu Matsuoka (Kirito em Sword Art Online) como Hiiro e M.A.O. (Hikari Yagami em Digimon Tri.) como Salaat. Para os demais personagens o elenco de dublagem contará com Maaya Uchida, Taiten Kusunoki, Arisa Ogasawara, Shunsuke Sakuya, Mariya Ise e Manami Numakura.

O jogo de rpg de cartas foi lançado pela GREE em 2011. Teve uma adaptação em mangá por Seijiro Narumi publicada na revista Bessatsu Shonen Magazine, da editora Kodansha, entre abril e novembro de 2013 intitulada  Seisen Cerberus: Mō Hitori no Eiyū, que foi compilada em dois volumes.

Popin Q é o novo filme em anime da Toei Animation

$
0
0

Notícias - Popin Q HeaderAnimação original comemora o 60º aniversário do estúdio

A Toei Animation revelou que Popin Q é o novo projeto de filme em anime do estúdio. A empresa já tinha divulgado o projeto do filme como um anime temático de dança em abril de 2015 com o nome de “file(N):project PQ”. O filme será lançado em comemoração ao 60º aniversário do estúdio.

A história começa um dia antes da cerimônia de formatura. As cinco garotas do ginásio estão cada uma preocupada com suas vidas cotidianas reais. Essas meninas se conhecem em um mundo de fantasia para onde foram enviadas devido a uma ocorrência súbita. Lá, elas aprendem sobre a crise iminente que este mundo está enfrentando. Para evitar essa crise, as cinco garotas devem colaborar entre si e fazer de seus cinco corações um só através da dança. No entanto, as cinco não podem vir a amar o mundo e não podem dizer seus verdadeiros sentimentos ou seus corações não serão capazes de se unir. O prazo está se aproximando rapidamente. A dança das cinco meninas poderá salvar o mundo? E elas serão capazes de se formar?

A direção do filme será de Naoki Miyahara (Dragon Ball Z, Precure All-Star DX Theater 3D), os desenhos originais das personagens são de Kouhaku Kuroboshi (Kino’s Journey, World Conquest Zvezda Plot) e a direção de animação e design de personagens são de Takayuki Uragami. As protagonistas serão interpretadas pelas dubladoras Shiori Izawa, Ari Ozawa, Tomoyo Kurosawa, Asami Seto e Atsumi Tanezaki. No evento Anime Japan, em 27 de março, uma apresentação irá revelar mais notícias sobre o filme e contará com a presença das cinco dubladoras. Uma nova arte do projeto também foi divulgada.

Popin-Q-visual



Valkyria Chronicles Remastered chega ao ocidente no primeiro semestre

$
0
0

Notícias - Valkyria Chronicles PS4 HeaderO RPG tático chegará em breve ao PS4

A Sega anunciou que o lançamento da versão remasterizada do RPG tático Valkyria Chronicles para PlayStation 4 na América do Norte e Europa será na próxima primavera do hemisfério norte, ou outono no Brasil. Ele estará disponível  em um versão física ou para download via PlayStation Network. O jogo será vendido por 29,99 dólares americanos. Um número limitado de cópias da edição de lançamento virá com um caixa metálica colecionável do Esquadrão 7. As primeiras impressões do jogo no Japão virão com um código de produto para a “demonstração versão 1.0” do próximo jogo da série, Valkyria: Revolution Azure (Aoki Kakumei no Valkyria), que está previsto para o inverno japonês de 2016.

Os jogos originais de Valkyria Chronicles são definidos como uma releitura ficcional da Europa na década de 1930. No primeiro jogo, o Império invade a nação neutra de Gallia para reivindicar seus recursos. O jogo segue os soldados do Esquadrão 7, um pelotão da Milícia da Gallia, que lutam contra o invasor Império. O segundo e terceiro jogos da série se concentram em diferentes unidades militares da Gallia.

O primeiro jogo de Valkyria Chronicles foi lançado para PlayStation 3 no Japão, Europa e América do Norte em 2008, posteriormente foi lançada uma versão para PC em novembro de 2014. Valkyria Chronicles II saiu para na PlayStation Portable em 2010. O jogo Valkyria Chronicles III para PSP foi lançado em 2011, mas não teve uma versão para o Ocidente

 O primeiro jogo da série inspirou uma anime para televisão de 26 episódios pela A-1 Pictures em 2009. O terceiro jogo inspirou um OVA de 2 episódio em 2011.

Os recursos de edição remasterizados são:

Moto gráfico HD “CANVAS” – Os impressionantes gráficos pictóricos voltaram, mas desta vez em qualidade de alta definição com 1080p e 60fps. Batalhas e cenas são transmitidas como uma tapeçaria vibrante em movimento.

Sistema de batalha tática Blitz” Parte da estratégia baseada em turnos, parte em RPG e parte de tiro em terceira pessoa. O sistema de blitz” é uma mecânica inovadora que faz com que as batalhas tenham de forma simultânea ação e estratégia. Os jogadores poderão comandar e controlar seus soldados e tanques em 30 frentes de batalha diferentes.

Enredo memorável – Com o plano de fundo de uma guerra mundial, Gunther, Alicia, Largo e os demais membros do Esquadrão 7 lutam por razões pessoais em nome da liberdade e da esperança contra todas as probabilidades de libertar a Gallia do controle Império perante as terríveis realidades da guerra.

DLC incluído – Além do jogo principal, também inclui todas as DLC’s lançadas anteriormente: Hard EX Mode, Edy’s Mission, Selvaria’s Mission e Challenge of the Edy Detachment.


Sun-ken Rock terminará em fevereiro

$
0
0

Notícias - Sun-ken Rock HeaderQual será o destino de Ken?

A quarta edição da revista Young King, da editora Shonen Gahosha, deste ano anunciou que irá publicar o capítulo final do mangá Sun-ken Rock, de autoria de Boichi, em 22 de fevereiro. O mangá fará uma pausa na quinta edição da revista e terminará na sexta edição.

Ken Kitano é um adolescente japonês que segue, Yumin, a garota por quem está apaixonado até Seul, na Coreia do Sul. Ele a seguiu na Coreia e quer se tornar um policial como ela. Quando ele chega, suas impressionantes habilidades de luta e espírito forte chamam a atenção de uma gangue local.

Em publicação desde 2006 a série começou seu arco final em agosto de 2013. Ao lançar o volume 24 em outubro, o autor brincou que o mangá poderia acabar no volume 25.

Boichi lançou algun spinoff de outro títulos famosos, como Trigun: The Lost Plant, que acompanhou o o volume 12 de Sun-ken Rock e  Terra Formars GaidenAsimov na edição 23 da revista Grand Jump da editora Shueisha.


Kanojo to Kanojo no neko ganha adaptação em mangá

$
0
0

Notícias - Kanojo to Kanojo no Neko HeaderPrimeira obra de Makoto Shinkai em mangá

A edição de março da revista Afternon, da editora Kodansha, revelou na segunda-feira que mais uma obra de Makoto Shinkai ganhará adaptação no formato mangá. O curta em anime Kanojo to Kanojo no Neko (Ela e seu gato, em tradução livre) começará a ser serializado na edição de abril da revista. O título será ilustrado por Tsubasa Yamaguchi.

A edição de fevereiro da revista Newtype, da editora Kadokawa, revelou que o curta está inspirando um novo anime para televisão intitulado Kanojo to Kanojo no Neko: Everything Flows. A série de anime tem previsão de estreia para março.

Makoto Shinkai, de 5 centímetros por segundo e Kotonoha no Niwa, lançou o curta de Kanojo to Kanojo no Neko de forma independente em 1999, tendo ele mesmo produzido e animado. Na época o autor fez a voz do gato enquanto sua esposa Mika Shinohara, na época namorada, fez a voz da menina. Tenmon, seu colaborador de longa data, compôs a música. O curta ganhou o grande prêmio no 12º Concurso de Animação DoGA CG em 2000.


Mangá 12-sai terá anime para TV

$
0
0

Notícias - 12sai HeaderO shoujo da pré-adolescente ganha anime pra TV

O site oficial do jogo Aikatsu! publicou uma lista para edição de março da revista Ciao, da editora Shogakukan. De acordo com a imagem, será anunciado uma adaptação em anime para televisão do mangá shoujo 12-sai. (12 anos) de autoria de Nao Maita.

O mangá conta a história de Hanabi, uma menina da sexta série que não é nem adulta e nem criança. Ela lida com questões como a de, acidentalmente, testemunhar um beijo do professor de sua sala ou a preocupação de estar experimentando mudanças fisiológicas antes de seus amigos. O mangá retrata as preocupações inocentes de uma das meninas de 12 anos de idade e seu primeiro amor.
Em publicação desde 2012 na revista Ciao o mangá já inspirou dois OVAs, com o primeiro tendo sido lançado em abril de 2014 e o segundo em julho de 2015, ambos foram lançados junto de edições da revista. Uma adaptação em live-action também foi lançada em 2015, novamente junto da revista. O jogo 12-Sai. Honto no Kimochi, lançado em dezembro 2014 para 3DS  também foi inspirado no mangá.

Detective Pikachu será lançado em fevereiro

$
0
0

Notícias - Detective Pikachu HeaderO famoso pokémon agora é um detetive

 A Pokémon Company anunciou o lançamento do jogo Meitantei Pikachu ~Shin Combi Tanjō~ (O Famoso Detetive Pikachu: a estréia de uma nova dupla, em tradução livre) para Nintendo 3DS. O jogo chegará no Japão em 3 fevereiro através de cópias digitais para download, até 29 de fevereiro o preço é de 1.200 ienes e a partir de 1º de março será de 1.500 ienes. O jogo apresenta um Pikachu que você nunca viu antes“, pela primeira vez o mascote da franquia tem voz, que parece ser a de Toru Ohkawa.

A história do jogo se passa em Lime City, uma cidade onde as pessoas e Pokémon coexistem. Um garoto chamado Tim Goodman chegou nesta cidade com um determinado objetivo. Tim e Pikachu se encontram por acaso na cidade e uma nova aventura começa.

Viewing all 1942 articles
Browse latest View live