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Revelado o visual do anime de Mobile Suit Gundam Thunderbolt

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gundam thunderboltE que visual lindo!

O site oficial para o anime Mobile Suit Gundam Thunderbolt, de Yasuo Ohtagaki, revelou a primeira imagem para o primeiro episódio da série nesta quarta-feira. A imagem foca nos personagens principais da Federação da Terra e do Principado de Zeon, junto aos seus respectivos mobiles suits, o Full Armor Gundam e o Psyco Zaku. A frase slogan que acompanha a série é: “Os dois estão destinados a matar um ao outro.”

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A história se passa no mesmo período da One Year War em UC 0079, assim como o primeiro anime de Mobile Suit Gundam. Ele segue as batalhas entre dois pilotos ace do Principado de Zeon e da Federação da Terra no “Sector Thunderbolt”, uma zona com numerosos naufrágios de colônias espaciais e navios de guerra.

Ohtagaki lançou o mangá na revista Big Comic Superior da Shogakukan em março de 2012, e a editora está publicou o sexto volume compilado em 30 de outubro.

Na atual temporada a franquia de Gundam conta com a exibição de Mobile Suit Gundam: Iron-Blooded Orphans, que vem recebendo elogios e ótimas críticas. A série é exibida no Brasil em simultâneo com o Crunchyroll.



Uta no Prince-Sama prova seu sucesso e fica em primeiro na Oricon

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utapriQuantas fujoshis existem no Japão?

E se alguém duvidava o motivo da existência do anime de UtaPri, acho que esses números dizem tudo.

O quinto volume do DVD da série animada Uta no Prince-sama – Maji Love Revolutions vendeu 6,871 mil cópias e ocupou a posição número um na lista de DVDs mais vendidos da Oricon da semana do dia 2 a 8 de novembro. Já o volume em Blu-Ray vendeu cerca de 13,000 mil cópias, ocupando o segundo lugar da lista geral de Blu-rays mais vendidos e o primeiro lugar no ranking de animações.

O volume contém os episódios nove e dez, assim como comentários e a trilha sonora do quarto volume do anime. O DVD é o terceiro da franquia a ficar em primeiro no ranking de vendas gerais de DVDs, logo atrás do primeiro volume do anime Uta no Prince-sama Maji Love 1000% em 2011, e do primeiro volume de Uta no Prince-sama – Maji Love Revolutions em julho.

O anime é uma terceira temporada inspirada nos jogos de simulação de Broccoli, Uta no Prince Sama. Os 13 episódios da série estrearam em abril de 2015.


Informações e curiosidades sobre o mangá de Orange

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orangeinfoA série de Takano Ichigo definitivamente conquistou o Japão.

Nesta quinta feira, foi lançado no Japão o quinto e último volume de Orange, de Takano Ichigo, e o site oficial do mangá revelou algumas informações sobre a obra.

Alguns dias atrás revelamos a última informação sobre a tiragem do mangá, mas os números foram atualizados e a circulação total dos cinco volumes agora é de 3 milhões de cópias até o momento. Uma ilustração especial e um calendário acompanham o quinto volume. Além disso, foi divulgado um vídeo promocional foi produzido e postado para comemorar a conclusão da série.

O site também divulgou um ranking de popularidade dos personagens, assim como os casais preferidos dos leitores. A enquete foi realizada de 25 de agosto a 8 de setembro com 12.480 votos dos leitores.

PERSONAGENS FAVORITOS

  • Hiroto Suwa do colegial: 4484 votos
  • Kakeru Naruse do colegial: 3003 votos
  • Naho Takamiya do colegial: 2461 votos
  • Saku Hagita do colegial: 1533 votos
  • Kakeru Naruse do futuro: 331 votos

CASAIS PREFERIDOS

  • Kakeru x Naho: 6896 votos
  • Saku x Azusa: 2841 votos
  • Hiroto x Naho: 1954 votos
  • Kakeru x Hiroto: 404 votos
  • Kakeru x Saku: 111 votos
  • Saku x Hiroto: 79 votos

Ranking Oricon de Vendas de Mangás: de 2 a 9 de Novembro

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oricon2a9Bleach se aproveitando da ausência do time grande.

Semana com muitos lançamentos e com One Punch-Man em uma escalada sensacional.

Os mangás grifados em amarelo são os comercializados no Brasil. A fileira “Vendas Total” contabiliza a soma das semanas que o mangá já se encontra no ranking.

tabela oriconE quem se dá bem nessa semana é Bleach. Quer dizer, em partes. O mangá alcança a casa das 250 mil unidades vendidas em 2 dias e toma a liderança desse ranking, mas com um porém: em tempos áureos esse número seria muito maior. Bleach continua em uma queda de popularidade, mas com 250 mil edições saindo de caixa essa não parece ser a preocupação da Shueisha no momento. O top 3 da semana fecha com Gintama e com o super novato (sem trocadilhos) Boku no Hero Academia, que com apenas 6 volumes já incomoda os “peixes grandes” e agora com seu anime anunciado tem ainda mais chances de explodir em vendas no próximo ano.

Ainda no top 10 merecem as notas Nisekoi, que chega ao seu vigésimo volume (e reforça o fato de ser uma das séries de comédia romântica mais famosas da história da Jump) e Ajin, mais uma série da Kodansha que promete estourar em vendas no próximo ano graças aos filmes e seu anime previsto para janeiro. É um dos mangás mais promissores e entra na linha de apostas como aconteceu com Shingeki no Kyojin e Nanatsu no Taizai no projeto de marketing da editora.

Falando em mangá que vende muito, tem gente grande continuando a somar grandes quantias de vendas. Nanatsu no Taizai (620 mil), One Piece (2 milhões e 755 mil), Magi (440 mil), Ore Monogatari (375 mil), Assassination Classroom (820 mil), Haikyuu (775 mil) e Arslan (510 mil) reforçam a tese de grandes mangás e grandes arrecadações. Estes são os nomes de franquias extremamente fortes hoje no Japão e que tendem a crescer cada vez mais graças a todo o investimento que envolve anime, publicidade, jogos e marketing editorial.

Mas quem merece todo o destaque aqui é One Punch-Man. Isso porque seus 9 volumes aparecem no ranking dessa semana, com cada um deles vendendo 20 mil em média. Se calcularmos que esses números estão se repetindo a cerca de 6 semanas, o mangá já somou praticamente 1 milhão de unidades somente nesse período. É um dos maiores ups de venda da Shueisha neste ano.

AJIN_oricon BLEACH_oricon BOKUNOHERO_oricon GINTAMA_oricon NISEKOI_oricon
  • Estamos na era dos retornos? Marmalade Boy Little e HanaDan são continuações de clássicos shoujos e aparecem na lista vendendo quantias muito aceitáveis, mesmo depois de tantos anos de seus encerramentos.
  • Lembra de Kiss x Sis? Esse mangázinho bem ecchi e polêmico aparece vendendo seus quase 20 mil no final da tabela.
  • Realmente surpreso com Aoharu x Kikanjuu. De mangá desconhecido pra mais de 75 mil volumes em 2 semanas. O autor deve estar mais que contente.
  • Em clima de lançamento no Brasil, temos um novo guidebook de To Love-Ru no Japão dando as caras na lista também.
  • Hinomaru Zumou tem ótimos rankings na Jump mas não emplaca nas vendas. Uma pena. É um mangá realmente bom.

Divulgado PV de novo arco do anime de Owarimonogatari

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OwarimonogatariTanto Monogatari que até esqueço qual.

O site oficial para a franquia Monogatari começou a transmitir um vídeo nesta quinta-feira para a história de “Shinobu Mail” da série em anime “Owarimonogatari”. O arco estreará em 14 de novembro.

Os primeiros 12 episódios do anime cobrem os dois primeiros volumes da novel. A série cobre os capítulos “Ougi Formula”, “Sodachi Riddle” e “Sodachi Lost” do primeiro volume da novel, assim como o capítulo “Shinobu Mail” do segundo volume.

O anime estreiou em 3 de outubro com um especial de uma hora.

Os três volumes da novel de Owarimonogatari fazem parte da “temporada final” da franquia Monogatari. O primeiro volume foi lançado em outubro de 2013, o segundo em janeiro de 2014 e o terceiro volume foi lançado abril de 2014. A temporada final da série regular terminou com Zoku Owarimonogatari em setembro, umas já foi anunciada a “próxima série” intitulada Tsugimonogatari.


Josei da autora de Lovely Complex ganha série dorama para TV

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dorama Dame na Watashi ni Koishite KudasaiDame na Watashi ni Koishite Kudasai ganha adaptação para TV no Japão!

A revista josei Gekkan You, à venda a partir de amanhã no Japão, nos apresenta a notícia que o mangá Dame na Watashi ni Koishite Kudasai, de Aya Nakahara, autora de Lovely Complex será adaptada para a TV no formato de dorama.

No Japão, a série ainda está em andamento na revista. O oitavo volume tem previsão de lançamento para 25 de dezembro. A série também é conhecida como “Please, Love Me” e já é publicada na França, seguindo o caminho de sucesso da obra mais conhecida da autor.

Michiko encontra-se, aos 29, em uma situação muito delicada. Sua empresa acaba ido à falência e mesmo assim, sem qualquer renda, continua a manter seu jovem amante ainda sendo um estudante. Foi nesta situação completamente impossível que ela se depara com Kurosawa, seu ex-chefe e que ela detestava mais que tudo. Esta reunião pode muito bem mudar o curso da sua vida…

No Brasil, a obra mais famosa de Aya Nakahara, Lovely Complex, chega no ano que vem pela editora Panini.


Margaret Qualley e Nat Wolff deverão estrelar filme americano de Death Note

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death note movieAdaptação da Warner ainda busca nomes para a produção.

Enquanto a gente se treme de medo de uma adaptação americana, a Warner tá cagando e andando pra isso e continua caçando seus talentos para estrelar o filme baseado na obra de Takeshi Obata e Tsugumi Ohba.

Margaret Qualley (The Leftovers) deve protagonizar como a personagem feminina da trama, enquanto Nat Wolff (A Culpa é das Estrelas), deve ficar com o papel masculino. Ainda não foram ditos nomes para os personagens (não deverão seguir os nomes originais), mas no caso de Wolff descreveram seu personagem como “um estudante que descobre um caderno sobrenatural que lhe permite matar qualquer um ao escrever o nome da vítima”. A produção do longa se inicia no ano que vem.

Adam Wingard (The Guest, You’re Next) será o diretor do longa, enquanto Jeremy Slater (Fantastic Four) aparentemente ficará a cargo dos roteiros.

Os produtores envolvem Roy Lee da Vertigo Entertainment, Dan Lin da Lin Pictures, Jason Hoffs da Viz Productions e o autor Masi Oka (o Hiro de Heroes, lembram?). Doug Davison e Brian Witten são os produtores executivos, enquanto Niija Kuykendall e Nik Mavikurve supervisionam o projeto na Warner.

A Warner Bros. adquiriu os direitos da Vertigo Entertainment em 2009. No antigo time, Vlas e Charles Parlapanides eram os cotados para a produção. Shane Black and Gus Van Santer eram cotados para a direção.

Death Note foi publicado originalmente na revista Shounen Jump no ano de 2003 e rendeu 12 volumes encadernados e uma série de extras. A história Tsugumi Ohba e arte de Takeshi Obata conquistou o mundo e foi um sucesso como poucos dos que se veem hoje em dia na revista da Shueisha. Ainda rendeu um anime com 37 episódios e 3 filmes live actions. A JBC lançou a coleção completa no Brasil, duas novels e o chamado “Volume 13”, com dados especiais do anime. Em 2013 publicou a edição “Black Edition”, baseada na coleção de mesmo nome da VIZ, que compila dois volumes em 1 em um um material gráfico diferente e caprichado.


Especial – Dossiê: Vagabond no Brasil

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dossie vagabondA saga da obra de arte de Takehiko Inoue.

Situado na era Sengoku, somos apresentados a Shinmei Takezo, um garoto temido e evitado pelos moradores de seu vilarejo. Cansado dos olhares de reprovação, decide dar um rumo à sua vida e resolve fugir de lá com seu amigo, Matahachi Hon’iden. Ambos juntam-se ao exército Toyotomi para lutarem contra o exército de Tokugawa, na Batalha de Sekigahara. No entanto, o exército de Tokugawa tem uma vitória esmagadora sobre seu adversário e os dois garotos, à beira da morte, tentam sobreviver a qualquer custo. Após esses eventos, os amigos se separam, cada um seguindo seu próprio caminho. Takezo acaba tornando-se um criminoso procurado e devido a isso, acaba mudando seu nome para Miyamoto Musashi.

Escrito e ilustrado por Takehiko Inoue – criador também de outro enorme sucesso: Slam Dunk –, Vagabond fez sua estreia em 1998, na revista Morning, da Kodansha. Mesmo após uma recente sucessão de hiato (o maior em 2012, que durou 18 meses), devido à saúde de Takehiko e a trabalhos pararelos nos quais participou, o mangá continua em andamento, com pouco mais de 320 capítulos e 37 volumes encadernados.

Vagabond rendeu ao autor vários prêmios importantes, como o Tezuka Osamu Bunkasho (Tezuka Osamu Cultural Prize), o Japan Media Arts Festival e o Kodansha Manga Sho (Kodansha Manga Award); além de uma chuva de críticas positivas e números: mais de 80 milhões de cópias vendidas mundialmente.

O mangá é inspirado na novel Musashi, escrita por Eiji Yoshikawa em 1935, e conta a história fictícia do ronin Miyamoto Musashi, um personagem real que viveu durante o período feudal do Japão.


Vagabond Manga (1)O que aconteceu com Vagabond?

Quando Vagabond chegou ao Brasil fomos surpreendidos. Em 2001, a série começou a ser lançada em bancas pela Conrad e a recepção foi muito calorosa. Era um mangá de samurai que até então era desconhecido da maior parte dos leitores, mas que vinha com o requinte da arte fantástica de Takehiko Inoue. Fãs de quadrinhos em geral abraçaram a ideia e não era difícil ver a obra como parte da coleção dessas pessoas.

O que poderia dar de errado? Como Vagabond, um mangá tão sensacional e que facilmente se tornaria um hit, conseguiu fadar ao fracasso?


Vagabond Manga (2)A Edição Definitiva matou Vagabond na Conrad…

A editora publicava Vagabond normalmente em uma edição meio tanko, que mesmo para a época tinha uma qualidade ótima (um meio tanko daquilo tinha páginas coloridas e ainda vinha em uma qualidade superior ao Gangsta da JBC, fácil!). Aos 44 volumes (22 do original) e quando o mangá se encaminhava para encostar no Japão em um futuro relativamente próximo, alguém teve uma ideia brilhantemente (desculpe o palavreado com antecedência) bosta. “Vamos começar uma coleção de luxo mesmo com uma outra em andamento?”

Se fosse apenas isso, ótimo. Mas o inteligente resolveu algum tempo depois que iria cancelar a coleção de meio tanko, que tava de boa, sem mexer com ninguém, e deixar os fãs daquele formato sem rumo. E ainda tiveram a cara de pau de falar “Olha só, é só comprar de onde parou na edição definitiva!”.

Tudo bem. A Conrad era incrível. Tinha mangás fantásticos e sem ela eu talvez não fosse o fã que sou hoje, não trabalharia onde trabalho hoje e não teria o ChuNan. Mas quando era pra fazer cagada, ela era mestra também. E aqui vamos colocar um parêntese nessa, porque sabemos que a dificuldade de uma negociação naquela época de material era outra, os japas eram doidos com arquivos e o mercado engatinhava. Ok. Ótimo. Mas essa decisão foi ingrata e infantil. A edição brasileira era impecável, como só a Conrad fazia, mas se na época um mangá custando R$9,90 já era considerado caro, o que dizer de um custando R$30? E ainda matando mais da metade do seu público? Não foi Vagabond que afundou a Conrad, óbvio, mas o a Conrad que afundou Vagabond. Em 2007 o cancelamento foi confirmado pela própria editora. E essa a gente não esquece.


Vagabond Manga (1)…e a Nova Sampa caiu na mesma carta armadilha.

Em 2014 a Nova Sampa anunciou que retomaria a publicação de Vagabond. Uma vitória incrível, visto que uma editora “nova” naquela situação conseguiu o que todos imaginavam o que Panini ou JBC fariam. Mas eis que aqui abrimos um parêntese.

Já ouviram falar de Hitler, certo? O cara era um escroto, óbvio. Mas era um gênio ao mesmo tempo, e não foi a toa que salvou a Alemanha em seu início de gestão, a transformando em uma das potências européias. Mas continuava um babaca escroto (isso não tem nada a ver com o texto, mas acho sempre bom reforçar que era um babaca escroto) e cometeu um erro infantil. Hitler tinha um ídolo, o grande Napoleão Bonaparte (outro gênio e um dos maiores estrategistas de todos os tempos). Napoleão perdeu a guerra para o inverno russo, teve sua ruína e sua estratégia totalmente destruída. E Hitler era tão fã do cara que até a parte que não deveria ele conseguiu copiar. Perdeu a guerra para a Rússia, no inverno. Babaca e burro ainda por cima.

Mas enfim, porque falei tudo isso? Não comparando Conrad e Sampa a essas duas figuras históricas, claro. Mas a Sampa achou que seria legal copiar a Conrad justamente onde foi o seu maior erro. Sete anos depois foi tomada a brilhante ideia de recomeçar Vagabond de onde a Conrad havia parado… no formato de luxo! E veja bem, o luxo aqui foi o menor dos problemas, uma vez que hoje o mercado tenha uma recepção muito melhor pra esse tipo de coisa. Mas o fato que anos depois ela achou que não seria uma boa ideia começar do 0, rebootar e talvez dar continuidade da coleção antiga de outra forma, como a Panini fez com One Piece, por exemplo. Foi o fim. Pagar 40 reais em algo que não se encontrava mais as primeiras edições era desconfiavel. Afastou o público. Tivemos o trágico caso das 300 unidades vendidas no Brasil inteiro. Trágico. Medíocre. Vagabond não merecia isso. Pelo peso da obra, pelo autor. A própria Sampa não merecia isso. Mas aconteceu.

Vagabond morreu de novo. A obra artisticamente falando mais incrível de Takehiko Inoue veio a cair da segunda vez pelo mesmo motivo: a falta de planejamento editorial.

Mas ainda há uma chance de se reerguer.


Vagabond Manga (3)Vagabond renasce?

A editora Nova Sampa anunciou (de uma forma muito engraçada, por sinal, e que até agora não entendo porque acharam nobre) que não tinha mais os direitos da obra no Brasil. Não é pra menos, claro. Mas o grande “X” da questão é que a mesma foi o amiguinho que estragou a surpresa da criança e anunciou que Vagabond estaria de volta em uma nova casa em breve.

JBC ou Panini? Veremos. Não acredito na NewPOP, já que os japoneses devem ter visto que entregar uma obra assim em uma editora “menor” não é das decisões mais confiáveis. O fato que ainda temos chances de salvar a obra no Brasil e definitivamente não é a edição de luxo de volta (porque todo mundo já tá com o pé atrás nesse formato) e muito menos o formato BIG como vi alguns cogitarem. Os 40 reais cobrados por um formato BIG na JBC não compensam, ainda mais se pensarmos que Vagabond tem muitas páginas coloridas em cada edição, e cada uma delas tem cerca de 230 páginas. Imagina aquele tijolo com 500 páginas quase e custando 45 reais? Não, por favor.

Vagabond ainda pode renascer, desde o primeiro volume, em um formato similar a Berserk, Planetes ou até mesmo Termae Romae, por exemplo. Em tanko, com papel offset de boa gramatura ou pólen, com páginas coloridas, capa fosca. Em um preço razoável e bimestral, talvez. Acredito que o preço de Planetes seria um valor muito justo (sem papel transparente) para uma obra que abrange tantos fãs de diferentes nichos. Tenho fé que o planejamento editorial, de qualquer uma das duas editoras que assuma, será mais bem pensado, mais conceituado ao mercado atual. Apesar da crise, nunca tivemos tantas variedades de títulos em bancas e isso é maravilhoso.

E que ninguém mais caia no maldito inverno russo…



Review – Bungou Stray Dogs, de Kafka Asagiri e Sango Harukawa (Volume 1)

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bungou stray dogs volume 1Pra você que quer conhecer mais do mangá antes do anime.

Com um anime que está por vir em 2016, venho trazer uma resenha sobre o primeiro volume de Bungou Stray Dogs – atenção, ênfase no “primeiro volume” – e que tenho grandes expectativas para que o mesmo alcance um grande público e seja uma das animações mais aguardadas para o ano seguinte. Sendo bem sincera, o coloquei na listinha de leitura justamente após ver o primeiro vídeo promocional, apesar de saber da adaptação a tempos. E o resultado? Uma redatora ansiosa para ver como a série vai se desenvolver a partir daqui.

image1A HISTÓRIA

Nakajima Atsushi foi expulso de seu orfanato, e agora ele não tem nenhum lugar para ir, além de estar totalmente sem comida. Em um momento que está de pé na beira de um rio, pensando estar à beira de morrer de fome, ele resgata um homem que havia cometido tentativa de suicídio. Esse homem é Dazai Osamu, e ele e seu parceiro Kunikida são membros de uma agência de detetives muito especial. Eles têm poderes sobrenaturais, e lidam com casos que são muito perigosos para a polícia ou as forças armadas. Eles estão rastreando um tigre que apareceu na área recentemente, no período em que Atsushi estava na área. O tigre parece ter uma conexão com Atsushi, e no momento em que o caso é resolvido, fica claro que o futuro do Atsushi vai envolver muito mais de Dazai e do resto dos detetives!

image2CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

De autoria de Kafka Asagiri e com arte de Sango Harukawa (também atende pelo pseudônimo 35 Hirukawa), Bungou Stray Dogs começou na revista Young Ace, da editora Kadokawa, em 2012. O mangá segue atualmente em seu oitavo volume e a dupla também é responsável pelas novels da série, que no momento se encontra no terceiro volume. Um anime que tem estreia programada para janeiro terá produção do estúdio BONES, com direção e roteiro de Takuya Igarashi e Yoji Enokido, respectivamente.

image3Vamos começar falando um pouquinho do ponto principal da obra? Os personagens. Nakajima Atsushi tem uma personalidade de protagonista bastante conhecida; do tipo “relutante” que ainda não tem noção do poder que carrega; o garoto órfão parece estar em conflito com seu passado e com o fato de ter entrado para uma equipe importante – considerando a possibilidade de algo acontecer nessa nova fase de sua vida e acabar obtendo mais arrependimentos. Atsushi ainda não me cativou. Ele não é um mau personagem, mas no meu conceito é dono de uma personalidade já saturada, que entre o “sim” e o “não”, ele escolhe o “não sei”. Osamu Dazai é o líder da equipe de detetives; do tipo inconsequente, que leva problemas aos outros sem sentir culpa e que se esquece da existência do senso comum, ele é o centro de humor da história e que toma atitudes que bem lhe convém. Dazai é meu segundo personagem favorito do mangá. Além de ser engraçado e descontraído, ele faz o tipo que não está nem aí para nada, quando na verdade pensa em tudo; consigo gostar até mesmo das suas tentativas fracassadas de suicídio – e espero que esse aspecto nunca o atrapalhe de fato, já pensou se dá certo? – que acabam deixando Doppo Kunikida bravíssimo. Doppo Kunikida… Ah, que homem! Sim, esse é o meu personagem número um até agora! E, me desculpem, mas como não gostar do “cold heart”, maduro e megane – fator muito importante aqui, inclusive, o torna o best guy na concepção dessa redatora – desse mangá? Isso non ecziste.

image9O que me incomodou – a ponto de ser bem perceptível desde o princípio – foi o modo como o autor elaborou o roteiro da história. O primeiro capítulo eu relevei, pensei que aquilo era uma introdução e que era aceitável; apesar de não poder contar spoilers, ele se resumiu em um mistério que foi resolvido (logo de cara) sem ao menos levar aquele gostinho de “quero mais” para o capítulo seguinte. O plot era bom, então continuei a ler, esperando que ele não voltasse a correr com o mangá, mas, o fez novamente. Asagiri abusa de clichês, porém, ao invés de trabalhar e desenvolver isso, tem pressa para que aquele aspecto seja finalizado e possa colocar outro no lugar. Não há tempo de respirar, de absorver as informações, são mais e mais acontecimentos sendo jogados para o leitor, deixando a “linha do tempo” da obra totalmente confusa. Isso é ruim? Em partes. Reclamo desse aspecto, entretanto, isso só prova uma coisa e que, sinceramente, é um dos motivos de continuar a acompanhar: Asagiri é criativo, que tem boas ideias e as coloca em ação, mas ainda não sabe trabalhar isso completamente. Obviamente não poderia estar comparando o autor comigo, porém, o entendo. Houve uma época em que adorava escrever e inventar histórias, as coisas aconteciam mais rápido em minha mente do que conseguia passar para o papel e, bom, isso me atrapalhava; de repente, não queria mais falar sobre parte X e queria adiantar parte Y, o que me fazia apressar uma determinada situação para chegar na outra antes de perder a inspiração. Tenho esperanças de que ele pegue mais pesado nesse quesito, pois é só nesse ponto que o mangá acaba pecando.

image5A arte é o ponto alto e agradável do mangá. Apesar dos personagens possuírem um design “genérico”, do tipo que já vimos por aí duas ou mais vezes, o desenhista sabe o que é fazer boas cenas de luta, e o principal destaque que deixo aqui são as expressões dos personagens no momento das batalhas; o pavor, o choque, a fúria e até mesmo a indiferença transmitem uma tensão ao leitor, que tanto o fazem admirar quanto ansiar por mais e mais páginas. Assim, é mostrado o verdadeiro potencial do artista ao fazer esses belíssimos desenhos de tirar o fôlego, comparados com a simplicidade de personagens sem tantas extravagâncias – como o Osamu Dazai e, o vilão da obra, Akutagawa são. O meu maior medo, agora com relação à adaptação em anime, é que essa característica se perca e que o atrativo visual acabe decaindo. Digo isso, pois surgiram imagens da animação – personagens incluso, óbvio – e Dazai parecia estar com um design bem inferior ao que realmente é. Espero que esteja enganada e que o responsável torne a obra que está por vir tão apetitosa aos olhos quanto a original.

image11COMENTÁRIOS FINAIS

O mangá tem de tudo para ser um sucesso. Um bom plot, arte de tirar o fôlego e uma animação bem próxima de seus fãs, porém, acredito que o roteiro deva ser trabalhado de uma maneira mais calma, sem pressa, sem a necessidade de confundir o leitor com mil fatores diferentes. Tenho esperanças de que Asagiri se vigie quanto a isso e, se a mesma o fizer, não há impeça Bungou Stray Dogs de cativar o público.

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Gantz terá filme totalmente em 3DCG

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filmegantzEu não sei o que esperar disso.

A capa da edição de dezembro da Miracle Jump revela que Gantz, mangá de Hiroya Oku, está ganhando um projeto de filme animado totalmente em 3DCG em 2016.

Na mesma edição teremos um spinoff de Gantz chamado G-Gantz. A história terá participação efetiva do autor original nos roteiros, e Keita Iizuka será o responsável pela arte da série. Oku desenhou a capa e a arte de divulgação do primeiro capítulo, que terá uma página colorida em sua estreia. Segundo a descrição, teremos um trabalho totalmente novo e um novo olhar em um novo mundo de Gantz.

Lançado no Japão de 2000 até 2013 na revista semanal Young Jump (Elfen Lied, Zetman, Tokyo Ghoul) e publicado no Brasil pela Editora Panini de 2007 a 2014, somando 37 volumes, Gantz é o mangá de maior sucesso de Hiroya Oku. Além do mangá, Gantz foi animado pelo Estúdio Gonzo em 2004 rendendo 26 episódios, além de dois filmes live-action em 2011 com um final alternativo. Tanto anime, pelo Animax, quanto os filmes, pelos canais HBO/Cinemax, foram exibidos no Brasil.


Blu-Ray e DVD de One Punch-Man incluirão 6 OVAs da série

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opm6Mais episódios pra gente. Amém.

A conta oficial do Twitter do anime de One Punch-Man revelou os títulos para os seis OVAs que serão lançados no release de home video do anime no Japão. Os títulos são:

  • “Shinobiyori-sugiru Kage” (A sombra sorrateiramente próxima demais)
  • “Hanashibeta-sugiru Deishi” (O aluno que é extremamente pobre)
  • “Kojire-sugiru Ninja” (O ninja que é muito complicado)
  • “Goin-sugiru Bang” (Bang está muito arrogante)
  • “Iroiro Ari-sugiru Kyodai” (As irmãs que têm muitas coisas acontecendo)
  • “Fukano-sugiru Satsujin Jiken” (O caso de assassinato que é muito impossível)

Criador do mangá original, ONE, vai escrever a história original para todos os seis OVAs. O primeiro OVA será lançado com o primeiro DVD e Blu-ray de edição limitada em 24 de dezembro. O segundo OVA será lançado com o segundo lançamento em 29 de janeiro. O anime terá seis lançamentos totais de home video, ou seja, cada um com um conteúdo inédito.

O site oficial do programa confirmou que o lançamento vai incluir legendas em inglês. Uma edição limitada do 10º volume do mangá também incluirá um anime OVA em DVD em 4 de dezembro. O OVA contará com uma outra história completamente original de ONE sobre a história secreta do nascimento da roupa de herói de Saitama.


Autor de Spriggan começa novo mangá na Monthly Shonen Sunday

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kaio danteKaio Dante estreia em dezembro.

A revista Monthly Shonen Sunday anunciou nesta quinta-feira que Ryoji Minagawa (autor do mangá Spriggan, que originou o longa dirigido por Katsuhiro Otomo) vai lançar um novo mangá intitulado Kaio Dante na próxima edição da revista, que a Shogakukan vai publicar em 12 de dezembro. Minagawa ficará responsável pela arte, enquanto Fukuro Izumi é creditado pela obra original. O mangá terá uma página de abertura colorida, e será capa da edição de lançamento.

Meados do século 18. Começando pela a Inglaterra, os países da Europa Ocidental começaram a lançar o seu olhar através do mar em uma época de grande romantismo. Em tal idade vive um garoto que esconde um grande poder dentro dele. Que destino o espera quando ele se esforça através das ondas em fúria? Um oceano espetacular de uma história de ação e romance começa! Do criador do Spriggan, e D-Live !! vem uma história profunda que vai encantar os leitores. Minagawa traz o fogo de um novo mundo para Monthly Shonen Sunday!


Divulgado o primeiro PV de Boku no Hero Academia

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boku no hero trailerHype! Hype! Hype!

Na última semana tivemos o anúncio do anime de Boku no Hero Academia e já temos o primeiro PV para nosso deleite. E que hype, meus amigos.

Kenji Nagasaki (Gundam Build Fighters) estará dirigindo o anime junto ao estúdio BONES (Fullmetal Alchemist). Yousuke Kuroda (Gundam Build Fighters) está cuidando do roteiro da série. Yoshihiko Umakoshi (Berserk) será o character design para a animação.

O anime de Boku no Hero Academia foi confirmado na edição da Jump de número 49. O domínio ‘HeroAca.com’ foi registado pela TOHO, a empresa de publicidade do Grupo TOHO.

Horikoshi lançou Boku no Hero Academia em julho de 2014. Atualmente a série se encontra em seu quinto volume e já é considerada um sucesso absoluto da editora, sendo lançada também em diversos países, incluindo na Shonen Jump americana semanal. O sexto volume será lançado em novembro.

A história se passa nos dias atuais, quando as pessoas com poderes especiais tornaram-se comuns em todo o mundo. Um menino chamado Izuku Midoriya não tem poderes, mas ele ainda sonha em se tornar tão poderoso e conseguir salvar as pessoas, como seu herói favorito.


Nova light novel do autor de Mayo Chiki! em dezembro no Japão

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mayochikiKodansha já agenda lançamento!

A editora Kodansha abriu um site no sábado anunciando uma nova light novel do autor de Mayo Chiki!, de Hajime Asano, intitulada Gakunen Top no Ojou-sama ga 1-nen de Hensachi wo Sagete Gal ni Natta Hanashi. Kohada Shimesaba ilustrará a série de light novels. A editora publicará o primeiro volume em 2 de dezembro.

Asano lançou a série Mayo Chiki! em 2009. A Media Factory publicou o décimo segundo e último volume em julho de 2012. A novel recebeu uma adaptação em mangá por Niito, publicado na revista Monthly Comic Alive de 2010 a 2011. Uma adaptação em anime de 13 episódios foi transmitida em 2011 no Japão.

Enquanto usava a máscara de um estudante de honra, eu, Haruto Mochizuki, faço parte do lado certinho da classe. Um dia, fui para casa depois de terminar as minhas atividades do clube com meu companheiro Sayo Izayoi, quando encontro uma gyaru que rouba um beijo de mim. Ela era minha amiga de infância Futaba Kagurazaka, filha de uma família rica e famosa. No tempo que não nos víamos, ela tinha se transformado de uma pessoa que se gabava de boas notas, para um gyaru! Junto com sua irmã gêmea sádica Kuroha, elas arrastam-me a viver junto com elas. Mas, mais problemas diários surgirão a partir de que um beijo quente.


Review – Boku no Hero Academia, de Kouhei Horikoshi

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O novo trunfo da Shounen Jump!

Lembro quando Naruto acabou. Lembro dos fanarts mostrando nosso ninja de cabelos loiros passando o bastão para um garoto franzino, estranho e com cara de medroso. Eu não botava fé apesar de tal série já mostrar que tinha futuro naqueles dias, desbancando outros “novatos”, assumindo o topo do ranking semanal e surpreendendo a todos com suas vendas. Mesmo assim eu não queria ver. Não queria aceitar que alguém pudesse conquistar aquele lugar, provavelmente pelo carinho que eu tinha por ele.

Fui idiota. Convencido pelo hype dei lugar a leitura dos primeiros 6 volumes de Boku no Hero Academia e entendi que todo o barulho pela série tinha um motivo real. Ela é excepcionalmente boa, divertida, emocionante, empolgante e explosiva. Com um anime prestes a ser lançado, estamos vendo o possível lançamento de uma série de sucesso imensurável prestes a se erguer.

Que comece o reinado de Deku e companhia.

Boku no Hero Academia Review (3)A HISTÓRIA

A humanidade desenvolveu poderes especiais em 80% de sua população, os chamados super poderes. Essas novas habilidades dão origem a uma sociedade dividida entre super heróis e vilões. Uma prestigiosa escola conhecida como “A Academia de Heróis” treina jovens com super poderes com o intuito de usar suas forças para proteger o mundo.

O estudante do ensino médio chamado Izuku Midoriya – conhecido como Deku, forma que é chamado pelo seu “amigo” de infância Bakugou – sonha em se tornar um herói mais do que qualquer. Mas ele faz parte dos 20% da população que não possui nenhum tipo de super poder. Apesar de seu sonho parecer impossível, ele pretende prestar o exame para ingressar na Academia de qualquer maneira, como parte do grupo para construir heróis. Porém tudo na vida de Deku pode mudar ao conhecer o herói mais poderoso e conhecido de todos, o espetacular All Might, que diante de um grande segredo resolve fazer de seu garoto o seu mais novo aprendiz em busca do poder supero.

Boku no Hero Academia Review (1)CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS

De autoria de Kouhei Horikoshi, Boku no Hero Academia (My Hero Academia) foi lançado na revista Shounen Jump em julho de 2014 – e teve publicação quase simultânea com a Shounen Jump US, nos Estados Unidos. Atualmente a série se encontra em seu sexto volume e já é considerada um sucesso absoluto da editora, sendo lançada também em diversos países. Até o fim dessa postagem o mangá ainda não havia ganhado publicação em território nacional.  Um anime produzido pelo estúdio BONES foi anunciado para o ano de 2016.

Boku no Hero Academia quebra paradigmas. Não que seja o primeiro mangá sobre super heróis. Pode ser que para alguns não seja nem mesmo o melhor, dependendo do que se encaixar nesse grupo. Claro, ainda está em andamento, então é sempre bom tomar cuidado pra não queimar a língua. Mas com certeza já é um dos mais populares, mesmo com tão pouco tempo de serialização. E por que isso? Porque definitivamente é o mangá mais divertido e ao mesmo tempo empolgante desse estilo. Se One Punch-Man consegue ser sensacional pela sua dosagem se comédia e tiradas do autor, Boku no Hero Academia junta o melhor do espírito shounen de superação e laços de amizade com o trivial herói norte americano. É claramente uma homenagem de um autor abertamente apaixonado pelos quadrinhos de Marvel e DC.

Boku no Hero Academia Review (6)E é nisso que está apoiada a história do mangá. Que criança nunca quis um super herói na vida e ser como seu grande ídolo? Quem nunca se viu inspirado pela ação daqueles heróis mascarados? Então basta imaginar esse cenário onde todos possuem super poderes, mas mesmo assim não abandonam em nada essa motivação. Nosso herói Deku é a nossa presença dentro da história. Ele vibra, chora, se esforça, admira e tenta se superar a cada desafio, mesmo não tendo nenhum super poder e recebendo o seu como um presente de seu maior ídolo. Percebeu? É quase como se perguntar “o que eu faria se tivesse poderes?” fosse o modelo para esse personagem.

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Aliás, é com Deku que acontece o melhor núcleo de personagens. Ao lado do esquentado Bakugou e do poderoso Todoroki, o autor nos apresenta dois tipos muito distintos de rivalidade. Com o primeiro temos uma relação que segue desde a infância, enquanto com o segundo existe uma cumplicidade e respeito mútuo, cada um por sua motivação. Os três personagens se completam de forma competente, fazendo cada um valorizar o que há de melhor e pior no outro. Em um dos capítulo essa relação é dita pelo próprio All Might em relação à Deku e Bakugou “através dessa rivalidade eles despertam o que há de mais forte um no outro”, enquanto o pai de Todoroki fica surpreso ao ver como aquele garoto desconhecido consegue despertar todo o poder de seu filho. E tudo isso só é possível graças a forma como o autor decide expor cada ponto.

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E isso é sensacional pois a cada capítulo você sente que um novo leque de possibilidades se abre para cada um dos personagens em questão. Quem nunca se pegou imaginando se Bakugou não cederia para o lado vilanesco pelo seu jeito agressivo? Ou se existe um traidor entre eles? Ou mesmo se algum dos alunos corre risco de vida em algum ponto decisivo?

Horikoshi sempre teve muita leveza em sua narrativa. Seus dois trabalhos anteriores (Sensei no Bulge e Oumagadoki Zoo), mesmo sendo cancelados depois de um tempo, nos mostravam uma obra com visual lindo, enquadramento impecável e uma composição visual que fluía naturalmente durante a narrativa. E em Boku no Hero ele aperfeiçoa isso e torna cada página e cada quadro um show a parte pra quem gosta disso. Além disso, seu principal problema nas obras anteriores, o timing e ritmo de andamento das histórias, é concertado aqui e torna cada capítulo um ritual de espera angustiante pelo próximo.

Boku no Hero Academia Review (5)É uma leitura que ao mesmo tempo que te satisfaz, deixa com um gancho ótimo para a continuação. Coisa fina. Além de toda a mescla do estilo artístico de mangás com o de comics americanas – o visual das capas de capítulos lembrando revistas Marvel e DC, as onomatopeias mais próximas do ocidental e a narrativa de quadros que consegue manter a estética do mangá e ao mesmo tempo dessa “internacionalização“. Ainda sobre a construção dos personagens e da arte da série, acho invejável a criatividade e ao mesmo tempo a inspiração que ele desenvolve no papel. Os uniformes, o design dos personagens (que não são poucos) e a forma de seus poderes são bem trabalhados e mostrados ao público.

Boku no Hero Academia Review (1)Falando em diversidade de personagens, falar dos mesmos e de todo apego que você sente por eles é essencial. Aqui Boku no Hero me lembra muito Naruto com a ideia de uma academia de super heróis e o crescimento de seus alunos. Assim como eu adorava ver os poderes dos outros estudantes de outros times em Naruto (arco dos selados é meu favorito por isso), acho incrível quando ele mostra o potencial dos outros alunos, suas motivações, suas ideias. Obviamente o destaque central fica para Deku, Todoroki e Bakugou, mas eu me apaixonei pelas personagens femininas como a Ochako, e realmente me empolguei com a Aliança de Vilões – grupo destinado a lutar contra os heróis. Pra não dizer que só elogio, infelizmente ainda não consegui a mesma afinidade pelos professores e heróis profissionais, apesar do All Might realmente ser incrível e se destacar no meio de todos eles (não a toa é o número 1). Suas lições de moral, seu cuidado com Deku, as tiradas bobas de comédia e a percepção de perigo somadas as qualidades na hora de combate. Além, é claro, de uma teoria interessante de que o autor se baseia nele para mostrar a queda de um herói e da ascenção de novos poderes na sociedade para continuar as lições que os antigos transmitiram. É mais um personagem que tem uma construção interessantíssima e que pode ser explorada mais a cada capítulo utilizado.

Boku no Hero Academia Review (2)COMENTÁRIOS FINAIS

Até o fim dessa resenha, Boku no Hero Academia conta com 67 capítulos que passam voando na leitura. Não seja o bobo que fui em deixar de acompanhar por medo de achar que é apenas “a busca por um novo sucesso”, assim como não seja o besta a falar que não quer saber mais da série quando a mesma alcançar o famigerado lugar de “modinha”.

O mangá hoje está onde está por méritos próprios, por suas evidentes qualidades e por ter tanto potencial a ser explorado. Pode ser longa? Pode. Provavelmente será. O mundo criado pelo autor abre portas para isso. Mas ainda assim, o que li nestes 5 volumes é o suficiente para ter a certeza que o título veio para ficar e se firmar entre os grandes nomes dessa década na Shounen Jump.

Boku no Hero Academia Review (4)



Music Monday – Kill la Kill: Before My Body is Dry

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klkostDOOOONNNNN’T LOOOOSEEEE YOOUUUURRRR WAAAAYYYY!

Normalmente eu coloco aqui músicas de animes que eu gosto, mas o Music Monday dessa semana vai ser diferente e talvez possa ser o motivo de levar algumas pedradas no meio do caminho.

EU NÃO GOSTO DE KILL LA KILL.

Por uma série de motivos. Muito vem de eu não conseguir absorver o fato de personagens tão fortes como a Ryuko ou a Satsuki terem que ficar seminuas durante o anime inteiro, ou achar que o plot  muitas vezes parecia uma versão mais pobre de Gurren Lagann. (Kill la Kill é um anime dos mesmos produtores de Gurren Lagann, se caso alguém não saiba.)

CALMA! ME DEIXEM TERMINAR ANTES DAS PEDRAS!

A história de Kill la Kill acontece na Academia Honnouji, uma escola fictícia localizada na Baía de Tóquio, dominada pela presidente do conselho Satsuki Kiryuin e seu assustador conselho estudantil que impõe regras através da força obtida dos Uniformes Supremo Goku, roupa especiais que dão força sobre-humana a quem as veste graças a um material especial, a Fibra de Vida. Nesse ambiente hostil a aluna transferida Ryuko Matoi chega em busca do assassino de seu pai e a verdade sobre a Fibra de Vida, enfrentando o conselho estudantil com uma espada em formato de tesoura.

Eu posso não gostar da história do anime, mas ainda assim toda a sua trilha sonora é maravilhosa e segue quase o mesmo estilo das minhas preferidas em Gurren Lagann. Para comentar de Before my body is dry” eu poderia muito bem dar um copiar e colar no post de “Libera me from Hell”, as duas são bem parecidas no fato de quase resumirem a história do anime, enquanto ainda conseguem ser épicas e emocionantes. Em Kill la Kill essa música normalmente é tocada quando a protagonista precisa vestir Senketsu antes de uma batalha.

Mika Kobayashi é responsável pela bela voz. Ela já cantou na maioria das vezes insert songs para vários tipos de animes como Owari no Seraph e Gundam Unicorn. Enquanto isso a parte do rap sendo feita por David Whitaker, que já participou de mais duas músicas de animes, uma em Guilty Crown e outra no filme de Ao no ExorcistHiroyuki Sawano é o compositor da excelente trilha sonora de Kill la Kill, você pode ver outros trabalhos dele em animes como Aldnoah Zero, Attack on Titan e Owari Seraph. Eu recomendo darem uma olhada na música tema da vilã de Kill la Kill, Blumenkranz,  caso queiram acompanhar mais do trabalho dele.

Agora podem atirar todas as pedras.


Anunciado TV anime do mangá spinoff Fairy Tail Zero

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fairy tail zero animeAnimação deve ser um arco dentro da série principal.

O volume 52 de Fairy Tail revelou em seu lançamento que o spinoff Fairy Tail Zero será adaptado como um novo arco do atualmente no ar anime Fairy Tail. De acordo com o site oficial, o novo capítulo começará a ser transmitido em janeiro de 2016. Diferente do que alguns estão noticiando, não se tratam de um novo anime, e sim alguns episódios dentro da série já existente.

Fairy Tail Zero é um mangá de Hiro Mashima e um spin-off de sua série de mangá Fairy Tail. A série começou a ser publicada na Fairy Tail Magazine desde 2014 e teve um volume compilado ao final. Nessa história vemos a origem da guilda de Fairy Tail e o que levou a fundar a aliança entre os magos.

Fairy-Tail-Zero-TV-Anime-visualFairy Tail é um mangá escrito e ilustrado por Hiro Mashima, sendo o seu segundo grande trabalho após RAVE. A série é publicada na Weekly Shonen Magazine da Kodansha desde 2006, onde um total de 52 volumes foram produzidos até a data. No Brasil, o mangá é publicado pela editora JBC. A série chegou a ser o quarto mangá mais vendido do Japão em 2011. Uma adaptação do anime Fairy Tail começou a ser exibido em 2009 e terminou em 30 de Março de 2013, produzido pela A-1 Pictures (Aldnoah.Zero, AnoHana). A continuação do anime, Fairy Tail (2014), lançado em abril do ano passado, conta em grande parte com a mesma equipe de produção e elenco. Além disso, 6 OVAs foram liberados até agora e um longa-metragem, Fairy Tail: Houou no Miko, foi lançado em agosto de 2012. A série também tem a sua própria revista mensal, entre outros spin-offs.


Anunciada adaptação longa metragem anime de Blame!

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blamefilmeYES!

O último volume do mangá de Knights of Sidonia acaba de confirmar um boato que se espalhava a algum tempo. Blame ganhará uma nova adaptação animada, dessa vez em formato de filme para o cinema. Ainda não se sabe o formato da produção (se será somente um filme) e se a equipe seguirá a mesma de Knights of Sidonia, mas em breve deveremos ter mais novidades.

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Blame é uma série de Tsutomu Nihei publicada em 1997 na revista seinen Afternoon, da Kodansha. O mangá possui 10 volumes encadernados ao todo, com uma edição de luxo de apenas 6 edições lançadas posteriormente.

Killy é um homem de poucas palavras. Ele vagueia, aparentemente sem parar, através de um labirinto solitário, gigantesco de concreto e aço, lutando contra ciborgues e outros pesadelos futuristas, procurando apenas algo chamado de Terminal. E ele tem uma arma muito poderosa, que ele usa sem hesitar sempre que qualquer coisa parecida com perigo aparece. Quem é esse tranquilo e violento, determinado homem, e quais são esses genes que ele procura?


Divulgado o visual e cast do anime de JoJo: Diamond Is Unbreakable

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diuMais um dos esperados para 2016.

O site da revista Dengeki G Magazine anunciou a equipe principal, elenco e visual da adaptação em anime do mangá Jojo’s Bizarre Adventure: Diamond is Unbreakable. O anime vai estrear em abril de 2016.

8269501_origO anime conta em seu elenco de dubladores com:

  • Yuuki Ono como Josuke Higashikata
  • Yuuki Kaji como Kōichi Hirose
  • Wataru Takagi como Okuyasu Nijimura
  • Takahiro Sakurai como Rohan Kishibe
  • Daisuke Ono como Jotaro Kujo

Takagi é o único que repete o seu papel em comparação com o jogo da franquia, bem como Daisuke Ono que reprisa o papel de Jotaro da temporada anterior.

Já a staff de produção conta com:

  • Diretor: Naokatsu Tsuda
  • Direção de Série: Toshiyuki Kato
  • Diretor Chefe: Yuuta Takamura
  • Roteiros: Yasuko Kobayashi
  • Character Design: Terumi Nishii
  • Diretor de Animação de Stands: Kenta Mimuro
  • Sub-Character Design: Shunichi Ishimoto
  • Projeto: Yukitoshi Hōtani
  • Arte de ambientação: Kaoru Aoki, Junko Nagasawa
  • Cores: Yuko Sato
  • Direção de Arte: Shunichiro Yoshihara
  • Direção de Fotografia: Kazuhiro Yamada
  • Edição: Kiyoshi Hirose
  • Diretor de Som: Yoshikazu Iwanami
  • Música: Yuugo Kanno
  • Estúdio: David Production

A Warner irá revelar o primeiro vídeo promocional do anime no evento Jump Festa deste ano em dezembro. A equipe também vai sediar um evento com Yuuki Kaji, Yuuki Ono, e Takahiro Sakurai.

Diamond is Unbreakable segue Josuke Higashikata e seu bom amigo Koichi Hirose e como eles protegem sua cidade de usuários de stands. Jotaro Kujo chega para avisar Josuke sobre o Arco e Flecha, um homem misterioso que está despertando as habilidades de stands de uma pessoa, mas é a missão de Josuke, Koichi e seus aliados derrotar aqueles que usam suas habilidades de stands para o mal – mais notavelmente Yoshikage Kira.

JoJo’s Bizarre Adventure começou indo ao ar entre outubro e abril de 2012, e cobriu as duas primeiras partes do mangá. A Parte 3 inspirou outra série de abril a setembro de 2014, e de janeiro a junho de 2015.


Divulgado o novo teaser da segunda temporada de Assassination Classroom

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assassinationdoisKoro-sensei está de volta!

O site oficial da segunda temporada do anime televisivo de Assassination Classroom começou a transmitir um teaser promocional nesta terça-feira. A segunda temporada estreará em janeiro.

A equipe principal da temporada anterior volta a trabalhar com o novo anime. Seiji Kishi (Persona 4 The Animation) está dirigindo o anime junto ao estúdio Lerche. O character design está por conta de Kazuaki Morita (Persona 4 The Animation) e Makoto Uezu (Danganronpa The Animation) está escrevendo o roteiro.

A história gira em torno da classe 3-E do colégio Kunugioka onde eles possui um professor bem diferente do comum. Todas as manhãs os alunos possuem uma missão: matar o seu professor. Professor esse que é uma estranha combinação de um alienígena com um… polvo com super velocidade e incrível habilidade de destruição. O alien é nada mais e nada menos que o responsável pela destruição da Lua e que anuncia que possui um plano: destruir a Terra dentro de 1 ano. Para isso ele terá que viver com seus alunos, todos treinados para matar, tentando lhe conter nesse período. Porém a relação entre eles vai se tornando cada vez mais difícil de se prever. Qual será a decisão do alienígena depois de um ano de convívio com suas crianças?

Os primeiros 22 episódios da primeira temporada de Assassination Classroom, inspirada no mangá original de Yusei Matsui, estrearam em 9 de janeiro. A primeira adaptação em filme live-action estreou em 21 de março e a segunda estreará em 2016. A obra, criada por Yuusei Matsui, é serializada pela Shonen Jump desde 2012 e atualmente está no 16º volume encadernado. Aqui no Brasil, Assassination Classroom é publicado pela Panini, com 9 volumes até o momento.


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