Um novo título do retalhador.
Após terem passado a CCXP sem nenhum anúncio, mas com muitos lançamentos no evento, a Editora JBC começou a semana com um novo vídeo, o Henshin Urgente!. A partir do vídeo começou uma brincadeira com dicas na página do Facebook e no perfil do Twitter da editora sobre qual seria o próximo anúncio. As 4 dicas foram: O autor já teve um mangá publicado no Brasil; Foi publicado no Japão há menos de 5 anos!; Não é Full Metal!!!; Tem menos de 10 volumes!.
Com a duração de apenas 2 dias a editora acabou por anunciar Kenshin Tokuhitsuban, de Nobuhiro Watsuki. Publicado pela Jump Square entre maio de 2012 e junho de 2013, compilado posteriormente em 2 volumes, o mangá é uma nova versão da clássica história do retalhador andarilho, lançada em comemoração da versão live action de Rurouni Kenshin.
Além do anúncio não há informações quanto ao formato ou data de lançamento do mesmo. Em breve a editora deve trazer novidades sobre o título.
Assim como Gangsta, mais um dos hypes desse ano será publicado pela editora.
A hora da guerra do destino! E também de algumas despedidas.
A predominância dos títulos Shounen é característica marcante da editora italiana, dificilmente alguma outra demografia empatará algum dia, mas pelo menos a diversidade de gêneros dentro da demografia é gigante. Os sucessos inegáveis de Berserk e Vinland Saga são os representantes dos Seinen na editora, que poderia investir um pouco mais na demografia. Shoujos já não marcam presença nos meses pares faz muito tempo, espero que a editora preencha esse vazio com Lovely Complex logo, podendo ser até mensal. Kodomo tem apenas um título, mas que é o último volume e não terá mais nenhum título da demografia publicado no país. É uma demografia fundamental para a formação de novos leitores, tomara que a editora não demore muito em suprir essa importante lacuna.
Conhecendo os segredos desde o Zero.
Com uma demografia tão equilibrada a NewPOP vai cumprindo com o prometido de atender todos os públicos, seinen está com um de vantagem, mas um está chegando ao fim este mês. Claro que ainda há demografias não atendidas pela editora, mas dentro os 19 anúncios muitos serão atendidos e as portas só parecem estar se abrindo. Como a editora investe cada vez mais em Light Novels e atende demandas que a outras editoras não se arriscam é a editora que mais está disposta a tentar algo novo e lançar obras para públicos mais segmentados.
Muitas estreias, despedidas e adiamentos.
Mais uma vez a predominância dos seinens continua, mas com tantos títulos de volume único e final de outras obras, este número deve diminuir nos próximos checklists. Shoujos temos 3 títulos, mas a partir do próximo mês apenas um título da demografia estará presente, e nos anúncios da editora não consta mais nenhum do mesmo. Shounen continua com o dobro de shoujos, e continue sendo a demografia mais regular no mercado brasileiro.
ALL YOU NEED IS KILL
ANOTHER
BLADE – A LÂMINA DO IMORTAL 1
CHOBITS 8
LIMIT 6
BULLET ARMORS 2
GANGSTA. 2
HELLSING 7
MAGI 17
PARASYTE 4
TERRA FORMARS 6
TO LOVE-RU 2
YU YU HAKUSHO 15
ZETMAN 7
Em primeiro lugar, feliz ano novo. Em segundo lugar, algumas palavras…
Mas assim como o Terceiro Impacto daria início a uma nova etapa de evolução e da existência, 2016 pode fazer tudo isso mesmo sem a presença de Lilith (amém). O mesmo serve para o Chuva de Nanquim. Sei que todos os anos prometemos coisas novas, novas colunas, novos textos, resenhas e etc, mas é sempre muito difícil de conseguir manter um ritmo. Mesmo assim, tentaremos fazer o melhor possível neste ano. Abriremos mais espaço para artistas diferentes, obras nacionais, espaço para a produção brasileira, cosplayers e muito mais. Tudo ao seu tempo, é claro.
Aconchegante.
E ano já começa com clima de despedida.
E começa a cota de animes de esportes para 2016.
Tá tão longe…
Será que teremos menos hiatus depois dessa?
Sucesso da franquia em números!
A garota lula mais fofa se despede no próximo volume.
O amor está no (m)ar!
A HISTÓRIA
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS
E o objetivo dessa resenha é desfazer uma injustiça. Por anos eu tive preconceito com Ponyo, encarando a produção de uma forma e me afastando da vontade de assistir ao longa. Por sorte, as coisas mudam.
Ponyo é uma dessas que ele tenta proteger, principalmente por sua mãe ser exatamente a maior divindade de todas. Uma criatura fofa, que sai em busca do mundo humano e acaba se apaixonando por um garotinho, Sousuke (o qual Miyazaki afirmou que se baseou em seu filho, Goro Miyazaki – hoje também diretor – na época em que o menino tinha 5 anos de idade), que está disposto a proteger a mesma não importa o quanto isso possa parecer difícil para um garotinho de 7 anos. E essa relação é o que faz o filme ser tão especial, tão significativo. Não é a magia de Ponyo ou de outras criaturas, é o amor puro entre duas crianças, o carinho, a cumplicidade. É o amor que muitas vezes os adultos esquecem que existe, o qual não se trata apenas da relação “casal”.
E isso é mais uma grande sacada da produção. Ponyo poderia abordar dezenas de outros temas, mas é no fato de ser um filme verdadeiramente infantil que ele se apega e segue a fórmula até o fim. Não é difícil encontrar produções americanas que se baseiam nesse tipo de conceito, entregando questionamentos sociais leves, mas sem deixar a essência infantil de lado. Lembro que um dos motivos de ter demorado tanto para assistir esse longa se deu ao fato de que todas as pessoas insistiam que “é infantil demais”, como se isso fosse algum tipo de desmerecimento. E não podemos parar para pensar dessa forma.
E isso é um fato! Ao associarmos Ghibli a Ponyo, automaticamente esperamos um enorme conto de fadas para ser digerido por um adulto de forma mais inteligente, com mensagens implícitas e personagens que nos transportam para as telas. Ponyo não faz isso… Com você, talvez com seus 20~30 anos, não sei. A mensagem é passada de forma leve, indireta; as críticas sociais servem apenas como pano de fundo, sem ter a preocupação de se tornar o ponto principal da história, que é o amor entre duas crianças.
Ao falarmos sobre os aspectos técnicos da animação, porém, aí sim podemos encarar o estúdio como um todo. Quando assistimos uma animação Disney, Pixar, DreamWorks ou qualquer que seja, esperamos algo que mantenha o nível pois sabemos do potencial de tais produções. E mais uma vez o Ghibli não decepciona. A fotografia, a paleta de cores, as cenas “mágicas” e todo o trabalho de dublagem e sonorização é incrível. Em um dos ápices da animação, na cena de uma “enchente” (qualquer coisa mais que isso seria spoiler) você não consegue não ficar deslumbrado. Ponyo é o primeiro filme desde Princesa Mononoke a usar técnicas de animação e colorização tradicionais, o que dá ainda mais um charme para a produção. Talvez exatamente por isso você não sinta o mesmo feeling em outras produções mais recentes como A Viagem de Chihiro, O Castelo Animado e até Vidas ao Vento – todas ótimas animações, obviamente.
COMENTÁRIOS FINAIS
Isso faz parte de toda a pureza e toda a leveza de Ponyo, um filme impossível de não se apaixonar.
Monogatari nunca acaba, pelo visto.
Boa notícia!
E essa terceira temporada que não chega, hein?
